É o caso do CT. Há muitos anos - pelo menos desde a gestão Edmundo Santos Silva, com seu projeto assinado pela empresa responsável pelo novo Wembley - que o Flamengo convive com planos para construir instalações de dezenas de milhões de reais. Que, pra saírem do papel, sempre dependeram de parcerias - com a ISL, com empresas privadas através da Lei de Incentivo ao Esporte, com o governo da China e por aí vai. E, nessa, também há muitos anos o time vai treinando nas modestas instalações da Gávea e de Vargem Grande, bem aquém das de diversos rivais pelo país.
É fato que Delair Dumbrosck, em seu período de presidente interino, andou fazendo avanços na precária estrutura rubro-negra, na base da política de pés no chão. De qualquer forma, é bom ler as declarações de Patrícia Amorim depois de ir acompanhar um dia de treinos no Ninho do Urubu:
“Não vou esperar as grandes parcerias para começar a melhorar a estrutura. Quanto melhor o CT estiver, maior as chances de conseguir investidores. Não adianta esperar uma grande parceira e passar seis meses sem fazer nada. Todo mês vou enviar algum recurso para lá e começaremos aos poucos”
É isso: em vez de ideias mirabolantes que nunca são colocadas em prática, que tal trabalho pra valer, dentro da realidade possível? Se Patrícia cumprir o que promete, talvez logo vejamos o Flamengo tendo um local de treinamento que faça desaparecerem de vez aquelas velhas desculpas para se treinar menos. A prioridade inicial, ela diz, são refeitórios e alojamentos. Seria interessante a diretoria sentar para conversar com as comissões técnicas da base e do profissional, entender do que eles sentem mais falta para seu trabalho no dia-a-dia e estabelecer um planejamento de melhorias no CT a partir disso.
2 comentários:
É... a presidenta parece diferente do "lugar comum".
Tô começando a gostar dela.
No alvo!
Saudações rubronegras.
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