Luxemburgo justifica mudança no ataque com explicação curiosa para quem assistiu à partida contra o Botafogo.
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"Ficou mais uma vez provado que o Diego Mauricio é bom jogador, mas, como titular, sai muito para o lado."
Esta é a explicação de Luxemburgo para a volta de Wanderley ao comando do ataque no jogo de logo mais. Isso parece querer dizer o seguinte: na verdade, o treinador não escalou Diego Maurício como segundo atacante e Ronaldinho Gaúcho como centroavante contra o Botafogo, como vimos acontecer em campo; Diego Maurício é que desobedeceu as orientações do técnico e saiu da área o tempo todo; e aí Ronaldinho, vendo que faltaria alguém centralizado, passou para esta posição também por vontade própria. O desenho do ofensivo do time, portanto, deveria ser totalmente diferente se todos seguissem o que Luxemburgo pediu e treinou durante a semana.
Acha difícil de acreditar? Eu também.
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Sem Bottinelli e Willians, Luxemburgo escolheu um time com três zagueiros, protegidos por um único volante de verdade, o garoto Luiz Antônio - sobre o qual não tenho nenhuma opinião formada ainda. Pelo que li dos treinos da semana, Ronaldinho deixou de atuar como atacante e passou a recuar mais para o meio. Na frente, portanto, apenas Wanderley, o caneleiro de boa vontade.
A ideia parece ser liberar mais Júnior César e Léo Moura para o apoio. O primeiro mal passou do meio-campo em suas duas primeiras partidas no time; Léo Moura até avança, mas centraliza sempre as jogadas a partir da intermediária e tem produzido pouco de prático. Ou as atuações de ambos mudam bastante em relação aos últimos jogos, ou não dá pra imaginar o time conseguindo muitas jogadas pelas pontas.
Tenho a leve impressão de que Luxemburgo vai precisar mudar tudo no meio do jogo.
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O Atlético-MG é o time que mais finaliza no campeonato mas, por perder muitos gols e não ter uma defesa das mais seguras, não está tão bem colocado no campeonato.
Assisti ao último jogo do time de Dorival Júnior, um empate com o Atlético-GO em casa. Foi um time muito inconstante; em seus bons momentos produziu boas jogadas na frente - e Daniel Carvalho esteve muito bem, com alguns passes bem impressionantes para servir os atacantes -, mas em outros deu espaço demais no meio-campo e deixou o fraco time goiano jogar tranquilo demais.
Na frente, Magno Alves é um atacante chato de se enfrentar, que busca muito o jogo e não desiste das jogadas, mas já começou a despertar a impaciência e protestos da torcida pelos gols perdidos. Mas hoje começa jogando ao seu lado o perigoso Guilherme, que estava no banco na rodada passada e entrou para fazer o gol de empate. É um ataque de bastante movimentação, que pode confundir a defesa rubro-negra - que, além de ter uma zaga fraca, hoje jogará ainda num esquema diferente do que está acostumada. A boa notícia é que eles não são fortes na jogada aérea, algo que sempre causa problemas para o Flamengo.
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