Pra não dizer que não falei de bolinhas

Não falei nada da "polêmica" sobre a Taça das Bolinhas - a notícia que dizia que a história "está chegando ao fim" surgiu justo em primeiro de abril, e achei que não era pra levar a sério. Ainda quero ver pra crer que realmente a CBF vai se posicionar sobre isso algum dia.

Mas considerando que seja pra valer: dizem por aí que a questão é política, em torno do posicionamento dos clubes na eleição do Clube dos 13, que está próxima. O que se comenta é: se Patrícia Amorim decidir mudar de lado e apoiar Kléber Leite no lugar de Fábio Koff, a Taça vem pra Gávea. Não sei se é bem por aí. Mas, se for, espero que a presidente do Flamengo não mude sua posição política por conta disso - independente da opinião que eu tenha sobre Kléber Leite.

Toda a história do título de 1987 tem a ver com firmeza política e caráter de dirigentes, daquela época e que vieram depois. Foi um movimento de união dos grandes clubes brasileiros em um momento em que a CBF tinha chegado ao seu fundo do poço, econômico e moral. E toda a estúpida polêmica que vem desde então persiste justamente por mesquinharia e grande variedade de politicagens baixas, inclusive por parte de dirigentes de clubes que, à época, eram representados por gente que sabia muito bem qual era o lado certo e não teve medo de dar a cara a tapa.

Ninguém quer que o Flamengo abra mão do reconhecimento de um título que é seu. Mas seria uma traição à História se o clube, agora, apelasse justamente para um joguinho político deste nível para virar o jogo.


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Àqueles que porventura estiverem esperando meus comentários sobre o Friburguense x Flamengo de ontem, lhes aviso: não, não assisti ao jogo. Considerando que nem o time do Flamengo esteve a fim de ir lá e que o pessoal do estádio não quis nem acender a luz pro jogo, acho que minha postura foi justificável.

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Com a vitória do Vasco, o Rio de Janeiro pode viver uma situação que já aconteceu mais de uma vez em São Paulo, mas que pros cariocas seria inusitada: ter um time de sua segunda divisão disputando a Série B do Brasileiro. É questão de ver se o Duque de Caxias escapa ou não do rebaixamento.

3 comentários:

Anônimo disse...

O problema é qdo a patricia fica do lado do grupo do eurico, ja que esse cidadao virou braço direito do koff!

É o cumulo do absurdo esta num mesmo grupo que tenha essa pessoa, um dos causadores do questionamento do titulo de 1987!

O cara é totalmente contra o Flamengo!

Freire disse...

Como é a mesquinharia que norteia os rumos dessa discussão, não vejo diferença em quem vai ficar com o troféu. Qualquer que seja o destino, a discussão sobre 1987 será eterna. Só torço, como você, para que Patrícia Amorim não se deixe envolver pelo jogo.

André Amaral disse...

Mesmo que do lado do Koff tenha o Eurico Miranda, o Flamengo não não pode ficar excluído dessa disputa.

Seria muito cômodo dizer: "ah, ngm presta, os dois lados são os errados".

A Patrícia tem mesmo que se posicionar e aí debater e lutar pelos interesses do Flamengo.

E ainda, nem Juvenal nem Patrícia apoiam KL, Ricardo Teixeira jogou o osso (taça das bolinhas) e quer ver qual dos dois vai atrás.

Espero que pelo menos a Patrícia não se una a KL por interesse de 87.