O que será do amanhã? Faltam 6 jogos

Dentro da lógica das minhas projeções anteriores para o futuro do campeonato, com precisão aferida pelo Inmetro, a derrota rubro-negra para o Barueri não foi um fim de mundo. A previsão era de um empate - ou seja, foi apenas um pontinho a menos, em um cenário que já previa outros tropeços até o fim do campeonato. Não só este ponto até pode ser recuperado, como também é possível que o Flamengo termine o campeonato ao menos no G4 mesmo sem ele. Além disso, os demais resultados da rodada já foram todos mais ou menos dentro do que eu previa - nenhum dos candidatos ganhou algum ponto que não fosse já esperado.

Na projeção atual usando a inestimável ajuda do simulador do Globoesporte.com, os resultados do Flamengo permanecem os mesmos: derrota para o Atlético-MG, empate com o Corinthians, vitórias sobre Santos, Náutico, Goiás e Grêmio - um desempenho que eu apostaria que o time vá mesmo alcançar se Pet não ficar de fora ou Andrade encontrar uma solução para o time funcionar sem ele. Os resultados dos demais times estão tendo variações a cada rodada, que não posso revelar para não abrir o intrincado modelo matemático montado - que se aperfeiçoa a cada semana e deve atingir a perfeição após a última rodada.

No momento, deu São Paulo campeão, com 66 pontos, um a frente do Atlético-MG. Flamengo e Palmeiras viriam um ponto abaixo, empatados, completando o G4 - com o Inter e Cruzeiro apenas um ponto atrás, também juntos. Na rodada passada, a previsão era de empate triplo na primeira colocação; agora, aparece o primeiro ao sexto colocados separados por apenas três pontos. Enfim, a projeção segue na margem de erro: 5 ou 6 times embolados até o final.


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Na quarta-feira, assisti ao primeiro tempo de Cruzeiro x Santo André, que terminou 0x0. Mas troquei o canal para o Barueri x Flamengo na certeza de que não terminaria assim. A quantidade de gols que o Cruzeiro perdia era inacreditável - um tanto por mérito do time, que vem mesmo bem, mas principalmente por uma fragilidade constrangedora da defesa do Santo André. Deve ter sido a maior aula de como não se posicionar em campo a que eu já assisti na vida. Não sei bem como foi o segundo tempo, do qual só vi os gols, mas foi surpreendente toda a dificuldade com que a vitória cruzeirense acabou acontecendo.

Na quarta, liguei a TV quando Fluminense x Atlético-MG e Palmeiras x Goiás já estavam no meio do primeiro tempo. A decisão de que jogo acompanhar foi rápida: aconteceu quando o Fluminense teve o pênalti a seu favor para cobrar e eu senti que era dali que havia mais chances de um bom resultado aparecer.

No início do segundo tempo, ainda alternei um pouquinho entre os dois jogos, mas logo percebi que não dava pra torcer muito pelo Goiás; quase ao mesmo tempo, o Fluminense ampliou e Obina abriu o placar para o Palmeiras. Fiquei mesmo mais concentrado no jogo do Maracanã.

E foi animador: o Fluminense fez mesmo uma boa partida. Mesmo à frente do placar, continuou em cima, mantendo a bola no ataque e criando chances. Fred, Maicon, Conca e González formaram um bom quarteto ofensivo, bem auxiliados pelo apoio dos laterais Dieguinho e Mariano (que me parece bom mesmo quando ataca, mas tem que tomar jeito na marcação). O Atlético ganhou um gol de presente em um escanteio e, fora isso, só conseguiu ameaçar levantando bolas altas a esmo no finzinho do jogo - que ganharam algum perigo porque a zaga tricolor, ponto fraco do time em todo o campeonato, andou batendo cabeça. Mas se o Fluminense mostrar o mesmo futebol e, principalmente, espírito de luta no domingo, pode tentar complicar a vida do Cruzeiro no Mineirão.

Já o Palmeiras, é aquilo: quando é dia do cara, ninguém segura. É uma coisa sobrenatural. A maior obinice da quinta-feira não foi nenhum dos três gols, mas sim o inacreditável toque de calcanhar para David Sacconi marcar o seu. Como essa vitória sobre o Goiás, em queda livre, já era esperada, é torcer para que o esoterismo tenha sido todo gasto no meio de semana e não apareça no clássico contra o Corinthians, em que eu já esperaria um resultado melhorzinho para as pretensões rubro-negras.

2 comentários:

Bosco Ferreira disse...

O BRASILEIRÃO A e B ACABOU PARA MIM E PARA MUITOS QUE TEM VERGONHA NA CARA!

NÃO ACREDITO QUE A CBF SE FAÇA DE SURDA E MUDA DIANTE DE UM FATO TÃO DESTRUTIVO PARA O FUTEBOL COMO A COMPRA DE RESULTADOS.

Uma vergonha o futebol brasileiro! Se o Baruerí não tivesse recebido o dinheiro do Cruzeiro teria amolecido e todos diriam: prerdeu de um time que estava invicto a dez jogos!

Resultado normalíssimo! Não acredito em fraude!

Aqui no brasil é assim: político, médico, policial, trabalhador, todos podem ou não, serem corruptos, mas o árbitro é corrupto sim e todos dizem: "NÃO ACREDITO EM COMPLÔ, O ÁRBITRO NÃO IRIA FAZER ISSO"!

É a única profissão que não há desonestos é a de árbitro de futebol. São menos humanos que nós! Deveriam ao se aposentarem, entrarem na carreira política já que são tão puros assim.

Pelo menos para a imprensa, que por conviniência sempre fica longe das polêmicas.

Para o torcedor e para os dirigentes está na cara que existe.

Afinal ninguem é tão ingênuo quanto os cronistas esportivos.

Não é só a Daiane não. Dois jogadores do Baruerí além de afirmarem que receberam dinheiro do Cruzeiro, ainda disseram que estavam abertos a propostas. E se não chegarem as propostas amolecerão contra o SP? E os que dependem desse resultado. A CBF deveria punir o Baruerí e o Cruzeiro antes que o Brasileiro das duas séries se torne um balcão de negócios onde a motivação dependa de um calço de dinheiro.

O Andrade disse que o atleta corrupto que recebe propina para correr, recebe para não correr.

E aquela entrada criminosa no Adriano estava no contrato? O resultado do jôgo do Baruerí com o SP está viciado!

André Amaral disse...

MENGOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Ta vivo ainda brother..ahahaha