O primeiro momento foi durante o segundo quarto, quando uma proteção de borracha se soltou da quina de uma das tabelas e o jogo teve que ser interrompido por vários minutos para que fizessem um remendo de esparadrapo. Àquela altura do jogo, o Universo vinha muito melhor, abrindo diferença, e as bolas do Flamengo não caíam de jeito nenhum. A interrupção esfriou o time de Brasília e, dali até o fim do primeiro tempo, o Flamengo conseguiu diminuir a diferença e evitar que o adversário abrisse uma vantagem realmente inviável de ser revertida.
Na volta do intervalo, o Flamengo conseguiu diminuir ainda mais a diferença e voltar definitivamente à partida - mas o Universo conseguia seguir controlando o placar, sempre se mantendo à frente. E aí, no último lance do terceiro quarto, veio o segundo momento decisivo de que eu falava: Marcelinho roubou uma bola e acertou um arremesso de três pra lá de improvável, que fez o placar ficar empatado para o início do último quarto.
E aí, neste recomeço para a última etapa do jogo, o Flamengo conseguiu dominar o jogo, saltar à frente e manter-se assim até o final. Até as bolas de três, que não entravam de jeito nenhum na primeira metade da partida, começaram a dar certo.
Fica agora a esperança de que o Flamengo mantenha a série de vitórias até o final - o título pode ser definido no domingo, na HSBC Arena. Seria bonito ver o ginásio lotado, para dar ao campeonato o grande final que ele merece.
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É bom dizer que o adversário do Flamengo nesta final tem um belo trabalho, já de anos, no basquete. Conseguiram montar uma estrutura de apoio que os mantém em alto nível já há algumas temporadas, de maneira sustentável.
É pena que este trabalho, que engrandece o produto basquete no Brasil, seja de certa forma boicotado pela emissora que transmite o campeonato. Atenção: o nome do time que o Flamengo está enfrentando é Universo, e não Brasília. Mas isso é omitido por uma política de não falar no ar o nome das empresas que montam e mantém os times. Algo que já anda minando o vôlei, que viu recentemente alguns dos patrocinadores de equipes de ponta se retirarem, decepcionados com a exposição de suas marcas abaixo do que esperariam.
É mais ou menos como se resolvessem chamar Ferrari, Honda e BMW, na Fórmula-1, de Itália, Japão e Alemanha. Imagino se os investimentos destas empresas em suas equipes se manteriam tão altos, tornando a Fórmula-1 este produto tão rentável para a Globo por anos e anos, se a política das emissoras de TV em todo o mundo fosse esta.
Um comentário:
Orgulho desse time.
Basquete é foda demais. Infartante.
Vamos Mengãooooooo
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