Mas havia a curiosidade pra avaliar a nova equipe que Cuca resolveu montar - e não deu pra tirar muita coisa. A vitória fácil veio pela fragilidade do adversário e por dois méritos do Flamengo: o grande aproveitamento nas conclusões (pensando agora, só consigo lembrar de duas boas chances desperdiçadas ao longo do jogo - todas as outras entraram) e o de pressionar o Ivinhema, diminuir os espaços em seu próprio campo e não deixá-lo sentir-se tranquilo no jogo em momento algum. Assim, as falhas na defesa foram aparecendo, o time soube aproveitar as chances que teve (e nem foram tantas assim) e o placar foi construído.
No primeiro tempo, o Flamengo começou com um esquema curioso. Éverton Silva não jogou de zagueiro, como se especulava, e sim como lateral mesmo - marcando atrás e aparecendo bastante no apoio na frente. À sua frente, Léo Moura jogou como um ala, e o time insistiu bastante nas jogadas da dupla por aquele lado. O time ficou torto, porque do outro lado, havia apenas Kléberson, fazendo papel parecido com o de Léo Moura - mas sem um lateral que fizesse a função que Éverton exercia pela direita. Aliás, isso vale tanto para o ataque quanto para a defesa, e fica a curiosidade de como isso vai funcionar contra um time que exija um mínimo do Flamengo lá atrás; imagino que os volantes (ontem, Toró e Aírton) terão que se desdobrar pra defesa não sofrer demais.
No primeiro tempo, o Flamengo começou com um esquema curioso. Éverton Silva não jogou de zagueiro, como se especulava, e sim como lateral mesmo - marcando atrás e aparecendo bastante no apoio na frente. À sua frente, Léo Moura jogou como um ala, e o time insistiu bastante nas jogadas da dupla por aquele lado. O time ficou torto, porque do outro lado, havia apenas Kléberson, fazendo papel parecido com o de Léo Moura - mas sem um lateral que fizesse a função que Éverton exercia pela direita. Aliás, isso vale tanto para o ataque quanto para a defesa, e fica a curiosidade de como isso vai funcionar contra um time que exija um mínimo do Flamengo lá atrás; imagino que os volantes (ontem, Toró e Aírton) terão que se desdobrar pra defesa não sofrer demais.
No meio-campo, além dos cabeças-de-área, Íbson para fazer a armação sozinho - porque Léo Moura não foi lá muito meia, jogou mesmo bem aberto o tempo todo. Dificilmente isso seria suficiente, e a atuação fraquíssima de Íbson realmente não ajudava. No entanto, logo Kléberson percebeu que mal veria a bola se ficasse preso à esquerda, passou a flutuar pelo campo e a situação melhorou um pouco. Mas nem tanto assim; a verdade é que faltou aproximação dos jogadores, o time precisou usar passes longos demais, os erros vieram em profusão e não foram tantas as chances criadas.
No segundo tempo, já com 3x0 no placar, aí é que não teve jogo mesmo. Nessa etapa, Éverton Silva (que parece mesmo um jogador interessante, apesar de algumas faltas duras desnecessárias) já passou a ficar preso à defesa, já com jeito de terceiro zagueiro, o que pode dar uma dica do que vem por aí em jogos mais à vera - um 3-5-2, com Léo Moura e Juan de alas, mas que ainda precisaria de gente com mais qualidade de passe no meio-campo. A partida seguiu em ritmo lento até o final, quando saíram dois gols - um num apoio improvável de Fábio Luciano, outro em jogada dos reservas Fierro (que poderia mesmo ter uma chance como titular - a função que Léo Moura exerceu ontem parece muito com o que se dizia que o chileno fazia no Colo Colo) e Maxi.
No segundo tempo, já com 3x0 no placar, aí é que não teve jogo mesmo. Nessa etapa, Éverton Silva (que parece mesmo um jogador interessante, apesar de algumas faltas duras desnecessárias) já passou a ficar preso à defesa, já com jeito de terceiro zagueiro, o que pode dar uma dica do que vem por aí em jogos mais à vera - um 3-5-2, com Léo Moura e Juan de alas, mas que ainda precisaria de gente com mais qualidade de passe no meio-campo. A partida seguiu em ritmo lento até o final, quando saíram dois gols - um num apoio improvável de Fábio Luciano, outro em jogada dos reservas Fierro (que poderia mesmo ter uma chance como titular - a função que Léo Moura exerceu ontem parece muito com o que se dizia que o chileno fazia no Colo Colo) e Maxi.
É isso: há que se esperar pra ver, contra adversários que exijam um tanto mais. Mesmo com o 5x0, pelo menos pra mim, não animou.
5/3/2009 - 21h50 - Ivinhema 0 x 5 Flamengo
Morenão, Campo Grande (MS)
Árbitro: André Castro (GO)
Assistentes: Fabrício da Silva (GO) e Cristhian Ramos (GO)
Cartões amarelos: Nelsinho, Formigão, Iwata (IVI); Fábio Luciano, Aírton, Toró, Obina (FLA)
Cartões vermelhos: Formigão, 40'/2ºT.
Gols: Léo Moura, 19'/1ºT; Zé Roberto, 37'/1ºT; Zé Roberto, 45'/1ºT; Kleberson, 39'/2ºT; Maxi, 45'/2ºT
Ivinhema: Washington, Buguinho, Ramon, Roninho e Clodoaldo (Hamilton, 19'/2ºT); Nelsinho (Fabinho, 30'/2ºT), Iwata, Maílson (Formigão, intervalo) e Dioney; Joari e Alex Cruz. Técnico: Douglas Ricardo.
Flamengo: Bruno, Léo Moura, Fábio Luciano, Welinton e Everton Silva; Aírton (Fierro, 36'/2ºT), Toró, Ibson e Kleberson; Zé Roberto (Maxi, 28'/2ºT) e Josiel (Obina, 19'/2ºT). Técnico: Cuca.
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