Finalmente liberada pelo novo formato do contrato com a Petrobras (ainda não assinado), Patrícia Amorim já começou a correr atrás de patrocínios pra manter não só a ginástica, mas outras modalidades que sobrevivem na Gávea. Mas, pelo visto, está difícil.
Não sei bem como é o projeto que ela está colocando debaixo do braço pra bater de porta em porta e tentar vender para possíveis empresas interessadas. Mas vou me arriscar a dar uma idéia aqui - correndo o risco de estar viajando e da coisa não ter a menor condição de ser posta em prática.
Não adianta imaginar que empresários colocarão sua grana na ginástica, no judô ou em seja lá o que for simplesmente por amor ao esporte. Não é assim que funciona - só vão colocar dinheiro se acharem que vale a pena. E, infelizmente, estas modalidades não costumam ter visibilidade nenhuma em anos sem Olimpíada ou Pan. Seria mais fácil conseguir algo dentro da Lei de Incentivo ao Esporte, porque o dinheiro colocado em patrocínio poderia ser deduzido do Imposto de Renda. Mas, para este ano, já não dá pra fazer isso; os projetos teriam que ter sido formatados e aprovados pelo Ministério do Esporte antes.
O que fazer então?
A solução é criar maneiras de dar visibilidade a estes atletas - e já procurar patrocínio apresentando os planos pra isso, mostrando como a marca da empresa que investir vai aparecer.
E eis aqui a minha idéia: porque não usar o futebol pra chamar a atenção para essas outras modalidades? Quanto custaria fazer, como preliminar de jogos do Flamengo no Maracanã, uma exibição da ginástica, ou lutas de judô, no meio do gramado? E quanto isso não traria de exposição para os atletas, para seus esportes - e para as marcas interessadas em patrocinar isso?
O que fazer então?
A solução é criar maneiras de dar visibilidade a estes atletas - e já procurar patrocínio apresentando os planos pra isso, mostrando como a marca da empresa que investir vai aparecer.
E eis aqui a minha idéia: porque não usar o futebol pra chamar a atenção para essas outras modalidades? Quanto custaria fazer, como preliminar de jogos do Flamengo no Maracanã, uma exibição da ginástica, ou lutas de judô, no meio do gramado? E quanto isso não traria de exposição para os atletas, para seus esportes - e para as marcas interessadas em patrocinar isso?
Tá aí a sugestão: quatro ou cinco datas espalhadas ao longo do ano, com esportes olímpicos fazendo exibições (ou mesmo tendo etapas de suas competições estaduais ou nacionais, quem sabe?) na preliminar de jogos do Flamengo no Maracanã. Consegue a autorização da Suderj, vende cotas disso e viabiliza estes esportes com a grana arrecadada pelo ano inteiro.
2 comentários:
A ideia é boa. Além disso, muita gente em todo o Brasil nunca terá a oportunidade de ver de perto esses atletas. Ou seja, o Fla poderia levar isso pra outros estados também, em amistosos, jogos da copa do Brasil.
lendo do início achei q tu tava viajando... mas quando vc falou de fazer etapas de campeonatos e tal, aí achei mais viável e q poderia rolar sim...
agora, só exibição... sei lá, acho q não...
mas só de poder procurar outros patrocínios é uma boa coisa... se fosse antes das olimíadas então...
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