Relativizando

Como escrevi antes: a vitória de ontem foi de não deixar qualquer dúvida, de empolgar mesmo. Uma grande atuação do time.

Mas, para que a celebração não vá além da conta, é bom olhar o outro lado também - no caso, o do Palmeiras.

Na semana retrasada, Luxemburgo deixou de acompanhar o time a Buenos Aires, na Sul-Americana, para comentar o próprio jogo na Rede Globo, o que gerou muitas críticas. Seguiu-se uma derrota traumática para o Grêmio, com direito a Marcos virando atacante e sofrendo críticas duras do treinador, o que já havia acontecido antes.

O ambiente ficou complicado. A ponto de torcedores de uma organizada terem cercado Luxemburgo no aeroporto - no fim, o confronto teria causado a fratura no cotovelo que o fez aparecer no Maracanã de braço imobilizado.

Os problemas de Luxemburgo, dizem, também não se referem apenas ao desempenho do time e ao seu relacionamento com jogadores e torcida. Divulgou-se que ele sofre de síndrome do pânico ou de depressão.

Será que tudo isso não se refletiu na atuação do Palmeiras ontem? Pra mim, o grande sintoma de que as coisas não estavam normais no time surgiu em um momento que deveria ter sido justamente de reafirmação palmeirense em campo: o gol de empate, que os recolocariam equilibrados na partida logo em seu início. Era um gol pra se comemorar e muito - justo o contrário do que fez Alex Mineiro, que teve reação de quem marcava gol de honra para um time já perdendo de 5 ou 6 em fim de partida. Dêem uma olhada:




Claro, o Flamengo não tem nada com isso e jogou mesmo muito bem. Se as coisas estão mesmo feias pro lado do Parque Antarctica, melhor ainda. O campeonato não acabou e o Palmeiras ainda é adversário direto.

Nenhum comentário: