No sábado, o Grêmio deu o mole que poucos esperavam (apesar da semana complicada que tiveram, como escrevi por aqui no texto pré-rodada). No primeiro tempo, até dominaram a partida, mas não criaram nenhuma chance além do gol, conseguido - pra variar - num cruzamento de bola parada. Mas, na segunda etapa, acabaram sofrendo o empate logo de cara. Tentaram ir pra cima, mas não conseguiam nada e o Goiás parecia mesmo mais perigoso nos contra-ataques. Já haviam tido alguns até melhores antes daquele que deu no gol da vitória.
No domingo, o Botafogo perdeu a invencibilidade de 11 jogos para o Inter, um adversário que poderá ir fazendo diferença ao longo do campeonato: não está mais na disputa por nada, mas têm time pra ganahar de qualquer um. Ontem, veio ao Rio com três volantes, marcando muito atrás e permitindo a pressão do Botafogo, conhecido por marcar no campo do adversário. Mas quando a bola conseguia chegar a Alex, D´Alessandro e Nilmar, o contra-ataque - com a bola sempre de pé em pé - era perigoso. O 1x0 saiu em um lance em que o goleiro Castillo saiu mal pra abafar um cruzamento perto da linha de fundo e deixou o gol vazio. A partir daí, o Inter ficou realmente mais perigoso e passou a encaixar mais contra-ataques. O Botafogo pressionou no segundo tempo, mas sofreu o segundo gol e não houve como tentar a virada - apesar de ainda ter conseguido diminuir a vantagem gaúcha.
Foi o sétimo jogo seguido em que o Botafogo marcou um gol - um só, nem mais, nem menos. Quando a defesa conseguiu sair sem sofrer nenhum, o time venceu; quando sofreu um, foi empate; ontem, levou dois e veio a derrota.
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