Protesto


Primeiro, haviam proibido a cerveja em todos os estádios do Brasil. Depois, veio a Lei Seca, que salva vidas e esvazia os bares da Lapa. Pra mim, pareceu claro: a Ambev resolveu comprar a Budweiser porque percebeu que estavam inviabilizando o comércio da cerva no país e o lance era apostar no exterior mesmo.

Domingo, aquele joguinho safado e a galera em volta gritando: "ô, refri!". Todo mundo seco por uma cerveja, pra dar uma aliviada na situação, e a única disponível era a Liber. Um escárnio!

Mas, fazer o quê? A CBF proibiu a cerveja nos estádios de todo o país, certo? Tem que se conformar.

Mas eis que leio agora este relato do honorável Dão nos comentários de um post no blog da FlamengoNet:



Lá no Paraná, tanto no Couto Pereira quanto na Arena da Baixada são comercializadas legalmente cervejas!! E de diversas marcas, nenhum monopólio, primeiro mundo!!!

Fiquei até os ultimos minutos degustando uma Skol do lado de fora do Couto quando ao adentrar a arquibancada de visitante me deparo com uma chopeira, e um moço tirando um chopp lentamente. Parecia uma visão. No intervalo me dirijo até o terceiro pavimento do estádio eis que me deparo com um bar aonde vendiam Antarctica, isso mesmo, a BOA. Se não fosse pelo resultado do jogo iria achar que tava no paraíso.

Domingo antes de assistir ao Mais Querido fui até a Arena da Baixada pra dar uma secada basica no vasquinho. Lá o esquema é ninja, vários barzinhos terceirizados o que permite uma alimentação bem variada, ao contrário do cachorro quente(frio) que somos obrigados a comer no Maraca (agora acompanhado de um x-burguer nos mesmos moldes ou seja, frio) E na parte de "drinks" pude observar além de Skol, Kaiser e Bohemias(claras ou escuras) - isso pq não olhei com muita atenção.



Mas não tava proibido no país inteiro, pela CBF?

Não chegaram até a ameaçar o Flamengo de punição, porque alguns malandros estavam vendendo cerveja clandestinamente no Maracanã? E eles lá podem?

Eu quero a minha cerveja de volta!

Um comentário:

Anônimo disse...

André,

Em Curitiba, os espaços de comercialização são locados pelos clubes. E os locatários entraram com uma liminar para fazer valer seus contratos, assinados antes do decreto da CBF.