E a liderança se foi

Os resultados de hoje não foram bons e o Flamengo finalmente perdeu a liderança do campeonato. O Palmeiras, que eu acompanhei, aproveitou um primeiro tempo bizarro, em que fez 4 gols em 4 finalizações (sendo que uma, no duro, nem finalização era, mas um cruzamento que acabou morrendo no gol) para construir sua vitória. E o Grêmio...

Na esquina aqui de casa, há um bar que serve de ponto de encontro para os gremistas do Rio de Janeiro. A cada jogo do Grêmio, eles se reunem, de camisa tricolor e bandeira, pra torcer assistindo ao pay-per-view. O boteco - boteco mesmo, com balcão de metal, mesas de alumínio pela calçada - fica lotado toda rodada.

Hoje foi dia de ouvi-los comemorando os gols, eufóricos, um atrás do outro. Ao fim do jogo, que não assisti - então, ainda não sei o que diabos aconteceu pra um time invicto em casa perder de 7 -, os gritos de olé invadiam minha janela. Os cantos se sucediam, como se os caras estivessem no estádio.

Enquanto escrevo, ainda ouço alguns gritos eufóricos e uma porção de buzinas.

É isso: três jogos que o Flamengo podia esperar os três pontos - e em que realmente poderia ter vencido. Mas saiu, no fim, com apenas um ponto. Não há liderança que aguente.

Agora: um time dirigido por Celso Roth pode ser campeão brasileiro? Por pontos corridos?

Do jeito que o mundo vai, não me surpreendo com mais nada.

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