Venda de promessas

De vez em quando a gente não precisa escrever nada - alguém já falou o que a gente pensa, igualzinho. Esse texto, do Patrick, foi pescado dos comentários do Blog da FlamengoNet:

Numa boa, qualquer clube do Brasil precisa vender jogadores para
sobreviver. Só que, ao mesmo tempo, nós torcedores exigimos títulos. Ou seja,
não dá pra vender os nossos melhores jogadores, certo?

Por outro lado, pra vender um jogador, alguém precisa estar interessado em
comprar, não é mesmo? O interesse foi no Pedro Beda. Então tem mais é que vender
mesmo!

Alguém vai aparecer dizendo: por que não vende o Gavillán, porque não vende
o jailton, porque não vende o Arroz? Simples, porque ninguém quer.

Outra pergunta será: por que vender a nossa promessa? Depois ele pode valer
milhões!

Quanto vale o Bruno Mezenga? Quanto vale o Célio Júnior? Quanto dinheiro o
Flamengo ganhou com o "grande craque" Nélio? Quanto vale o Fabiano Oliveira? Por
onde andaria o Lê, quanto ganhamos com ele? Cadê o lateral Anderson, titular da
Seleção Brasileira em todas as categorias de base assim como o Rocha? Quanto
ganhamos com eles?

Tem que ser feita uma avaliação. Se achar que o cara não vai ser um grande
jogador, tem que vender mesmo. Você pode concordar ou não com a avaliação. Pode
achar que os caras não entendem nada - uns não entendem mesmo. Mas, nessa atual
geração, na minha opinião, só não podem ser vendidos agora o Erick e o Paulo
Sergio. O resto, se chegar proposta, vende mesmo! Antes que eles tenham que ser
emprestados, ano a ano, pra ao Goytacaz, o América ou o Brasiliense.

Mas não venha me dizer que o Flamengo vendeu o Adriano e o Reinaldo e
perdeu dinheiro com isso. TODO MUNDO, repito, TODO MUNDO deu graças a Deus
quando eles foram embora. Vou ao Maracanã em todos os jogos, o Adriano era
vaiado no aquecimento!


Meu comentário: não conheço bem essa geração que está nos juniores no momento. Nunca vi nem Pedro Beda, nem Michel jogarem. Mas a lógica do raciocínio é perfeita - especialmente no investimento e insistência com jóias como Vinícius Pacheco, Fabiano Oliveira e Egídio.

E quanto ao Adriano - que eu mesmo não botava a menor fé na época e demorou pra me convencer mesmo depois de sair -, eu ainda acrescento: a torcida não só vaiava o cara, como ainda gritava o nome do Roma. Roma!

Um comentário:

Arthur Muhlenberg disse...

Parabens pelo blog, Andre. T´a maneiro, gostei do lay out tambem.
Sucesso pra tu e pro teu time. Brigadão pelo link.

abs
srn