Como escrevi ontem, Renato entrou sem Dodô e deu certo. E o tal gol no início, que eu falei que poderia acontecer, parecia mesmo facilitar a missão do Fluminense, que fez bem o seu papel no primeiro tempo e poderia até ter conseguido já a diferença que precisava pra passar de fase sem os pênaltis. Mas, daí pra frente, o futebol resolveu mostrar como gosta de desafiar sua própria lógica.
A entrada de Joílson no intervalo foi bem pensada e deu certo – serviu pra bloquear as jogadas pela esquerda do adversário, como Muricy queria. Já a de Dodô logo no início do segundo tempo, quando o jogo estava equilibrado, não tinha sentido – o jogo ainda estava razoavelmente bom pro Fluminense e o placar não era pra se lançar pra frente de qualquer jeito. E deu mesmo errado; sem Arouca, o time perdeu em marcação e saída de bola e passou a ser pressionado. Arouca, que vinha bem jogando à frente, desapareceu ao ser recuado. E Dodô e Washington nem pegavam na bola. Porém...
Acabou que Dodô – o da substituição errada - foi decisivo, ao fazer o segundo gol do Fluminense logo após o de empate do São Paulo. E Joílson – o da substituição correta - acabou causando a pressão final que levou à desclassificação do seu time ao ser expulso. No final, acabou acontecendo aquilo que eu e outros muitos duvidavam: o Fluminense fez três gols no São Paulo. E, somando tudo o que aconteceu no jogo, foi justo mesmo. É bom dizer que o Thiago Silva, mesmo no sacrifício, foi um monstro. É o melhor zagueiro do Brasil, hoje. E o Conca também mostrou que não dá pra ser reserva deste time, especialmente se for pro Thiago Neves jogar.
Pra ser sincero, eu meio que estava torcendo mesmo para o Fluminense – embora os gritos de “cala boca, favelaaaaaaa!!!” aqui em volta de casa depois do gol do Washington não tenham sido lá muito simpáticos. De qualquer forma, não tá com muita cara de que o Boca vá deixar de ganhar mais uma. Se bem que nessa Libertadores tem acontecido coisas que até Deus duvida.
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