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Fla-Flu de novidades
A primeira novidade é um fato raro na Gávea: o fim de uma novela. No caso, a do rompimento com a Nike. A diretoria finalmente anunciou a troca pela Olympikus - e a bizarra estréia de um uniforme com interrogações no lugar da marca do fornecedor "para trabalhar a curiosidade do torcedor", segundo o vice de marketing do clube. Que curiosidade, se eles mesmos já anunciaram o que vai entrar ali? Enfim: o divulgado é que se trata do maior contrato do gênero na América Latina, incluindo lojas do clube espalhadas pelo país e um museu na Gávea.
Não sei nem quantas vezes já ouvi esta história do museu - em uma delas, trabalhando em uma agência de publicidade que atendia o clube, vi o projeto detalhado e fiz a logomarca, que foi inclusive aprovada pela diretoria na época. Eram os tempos megalomaníacos de Edmundo Silva e ISL. Lamentavelmente, meu sonho de ver uma marca minha estampada na fachada do museu de glórias de meu clube não se realizou.
Mas é bom saber que, com marca minha ou não, a coisa parece que vai sair do papel agora. Visitei recentemente o museu do Boca, que é simples mas bem interessante e se tornou atração turística de Buenos Aires. Não dava pra não pensar que o Flamengo tinha que ter algo do gênero.
Só é triste saber que a Olympikus já adiantou dinheiro que, pra variar foi usado pra pagar salários atrasados. A impressão é que, financeiramente, o Flamengo é sempre um cachorro correndo atrás do próprio rabo. Tomara que esta nova parceria sirva pra começar a dar um fim nessa situação.
A segunda novidade é Jônatas como titular do meio-campo. É uma boa novidade. Renato Augusto fica no banco para abrir vaga pra Marcinho como homem de criação. Continuo achando bom que o técnico sinta a necessidade de alguém com esta característica no time, mas ainda não consigo confiar que Marcinho seja o cara. Contra o Inter, pelo menos, não funcionou. Ainda preferiria apostar nele no ataque, onde funcionou bem o ano inteiro.
O jogo é contra o time reserva do Fluminense, o que dá a responsabilidade de vitória obrigatória. Eu não espero goleada. Meio a zero está ótimo.
Postado por
André Monnerat
Marcadores:
Administração e marketing,
Brasileiro 2008
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