A idéia é antiga e, parecia, ia virar realidade no ano passado. Houve uma notícia no início do ano e, depois, foi anunciado para logo após o Pan. Mas ele passou, o tempo passou, e nada. Kléber Leite chegou a dar entrevistas irritado com o atraso, que estaria sendo causado pela empresa responsável por colocar o projeto em prática. Mais tarde, chegou a se dizer que estava tudo pronto para o lançamento nas últimas quatro rodadas do campeonato brasileiro do ano passado - mas não valia a pena, tão no fim do ano assim. Então, ficava pra esse ano.
Bom: é neste fim de semana o primeiro jogo do Flamengo com portões abertos no Brasileiro 2008. E cadê o tal Passaporte Rubro-Negro?
A idéia seria algo mais ou menos equivalente ao programa de sócios-torcedores do Inter, que gera mais receita pra eles do que o patrocínio da Petrobras para o Flamengo. O Grêmio também tem o seu, forte. No Rio, Botafogo e Fluminense - que joga no Maracanã, como o Flamengo - lançaram os seus, cada um do seu jeito. Nos últimos tempos, li reportagens sobre os projetos semelhantes de Paraná Clube, Coritiba e Atlético-PR.
E o Flamengo?
O marketing do Flamengo andou avançando até bastante nos últimos tempos. Mas justo no projeto que realmente poderia fazer uma grande diferença na arrecadação do clube, continua atrasado. Ricardo Hinrichsen, vice de marketing, já declarou que o projeto de sócio-torecedor que está sendo preparado (e que não é o do Passaporte Rubro-Negro, que se limitaria a ingresso para os jogos) vai muito além do que já foi feito até hoje. Fica a curiosidade. E a espera.
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