Ontem o time de juniores do Flamengo entrou em campo para sua estreia na Copa São Paulo com o uniforme limpo de patrocinadores. É uma situação que não deve durar, mas que já mostra um pouquinho de como as coisas andaram evoluindo - afinal, nos últimos anos nos acostumamos a ver o time iniciando o ano fazendo propaganda de graça para patrocinador sem contrato, lembram-se?
O novo contrato de patrocínio já foi assinado e só precisa ser aprovado pelo Conselho Deliberativo para entrar em vigor - e deve consolidar a mudança no relacionamento entre o clube e seus parceiros que vimos se iniciar em 2009, com tantas ações promovidas com Olympikus e Ale. A Brasil Foods, dona da marca Batavo, não só separou 3 dos 25 milhões de reais do contrato para ações de ativação do patrocínio como fechou o acordo através da Off Field - agência de marketing especializada no mercado esportivo, mais especificamente no futebol. Ou seja: não devemos esperar uma relação nos moldes da antiga parceria com a Petrobras, em que o patrocinador apenas pingava o dinheiro na conta, o Flamengo colocava a marca nos uniformes e ficávamos por aí. É algo importante para mostrar ao mercado as diversas possibilidades que um contrato com o Flamengo dá a seus parceiros e valorizar ainda mais o espaço e a própria marca do clube. Não foi à toa que o valor conseguido deu um salto tão significativo, depois de tudo o que foi feito pelo marketing do clube e dos patrocinadores em 2009.
A Off Field não é uma empresa iniciante neste campo. Já trabalhou intermediando e "ativando" contratos de patrocínio de empresas como Fiat, Case, Habib´s, LG, Life Fitness e Banco Panamericano com Palmeiras, Corinthians e São Paulo, além de ter trabalhado em outras ações com clientes como Mastercard e Ambev. A própria relação da Batavo com o Corinthians, em 2009, teve a participação da empresa, e não parece surpreendente que uma das pretendentes às mangas da camisa rubro-negra seja a Suvinil - que eles já haviam levado antes para o Palmeiras.
Segundo o bom Olhar Crônico Esportivo, entre os projetos já sendo preparados para a Batavo no Flamengo estão diversos priorizando a massa que vive fora do Rio de Janeiro - como a utilização do período de Copa do Mundo para levar o Flamengo a cidades onde tem muitos torcedores, mas não costuma visitar com frequência. No portfolio da agência, vemos cases não tão agressivos como os da Ale no ano passado - mas com o Flamengo, hexacampeão, na Libertadores, com Adriano, o leque de possibilidades é enorme. Vamos ver como irão se sair.
Um comentário:
E ainda bem que não fechou com a Hipermarcas. Aquela historinha de pagar 28 milhoes pro Flamengo e 38 milhoes pro corintias estava MUITO mal contada...
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