Andrade, quando assumiu o cargo de treinador, devia saber que tinha em suas mãos a famosa faca-de-dois-legumes: ao mesmo tempo que contava com uma simpatia inicial de muitos pelo seu passado de ídolo em campo, também tinha contra si a desconfiança de outros tantos pela inexperiência para o cargo. Assim como surfou no lado bom depois das duas primeiras vitórias, agora o treinador está com vergonha de sair de casa por conta do lado ruim - parece que o Flamengo só perde há meses, quando na verdade o jogo contra o Grêmio, em que o primeiro tempo foi tão bom (e as substituições durante o jogo tão ruins...) tem apenas uma semana. No jogo anterior àquele, foram mais de 50 mil pessoas no Maracanã assistindo a vitória (na conta do chá...) sobre o Corinthians. Acontece.
Só que, nessa, já andaram falando que o seu emprego está a perigo. E, agora, deve estar batendo a dúvida: deve ele colocar todo mundo em campo pra vencer o Fluminense e arriscar menos uma demissão por conta de uma possível eliminação? Ou é melhor poupar uma galera e garantir um time um pouquinho mais completo pros próximos jogos no Brasileiro, onde mais uma derrota seria nada menos que a quarta seguida?
E o que é o risco maior: colocar reservas em campo e perder, ou colocar titulares em campo - e perder? Pode acontecer. Clássico é clássico, e vice-versa.
E o que é o risco maior: colocar reservas em campo e perder, ou colocar titulares em campo - e perder? Pode acontecer. Clássico é clássico, e vice-versa.
Pra completar: Renato Gaúcho, ao que parece, vai colocar o Fluminense titular em campo. Também, na semana passada ele poupou todo mundo e, no fim de semana, perdeu feio do Coritiba em casa. A coisa por lá está feia.
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No post sobre o último jogo, falei sobre uma possível reavaliação física do grupo, pra evitar que essa incrível série de lesões musculares continue. Diria que algo assim seria determinante pra eu resolver o que faria no lugar de Andrade. Sei que, a essa altura, não dá pra esperar que ele simplesmente faça o que eu pregava e deixe esse negócio de Sul-Americana pra lá.
Mas Emerson, por exemplo, diz que não está 100%, mas que está disposto a "ir pro sacrifício". Seria uma burrice sem tamanho, ainda mais considerando que Adriano está fora dos próximos jogos pelo Brasileiro.
Petkovic, já um senhor, não aguentou dois jogos seguidos, domingo e quarta, sentiu o músculo e ficou três jogos seguidos de fora. Seria inteligente lançá-lo de cara como titular amanhã, sabendo que tem jogo novamente domingo?
No post sobre o último jogo, falei sobre uma possível reavaliação física do grupo, pra evitar que essa incrível série de lesões musculares continue. Diria que algo assim seria determinante pra eu resolver o que faria no lugar de Andrade. Sei que, a essa altura, não dá pra esperar que ele simplesmente faça o que eu pregava e deixe esse negócio de Sul-Americana pra lá.
Mas Emerson, por exemplo, diz que não está 100%, mas que está disposto a "ir pro sacrifício". Seria uma burrice sem tamanho, ainda mais considerando que Adriano está fora dos próximos jogos pelo Brasileiro.
Petkovic, já um senhor, não aguentou dois jogos seguidos, domingo e quarta, sentiu o músculo e ficou três jogos seguidos de fora. Seria inteligente lançá-lo de cara como titular amanhã, sabendo que tem jogo novamente domingo?
O que eu faria: dos titulares, teriam vaga garantida Adriano e Willians, que vendem saúde e estão fora da próxima partida. De resto, só teria chance de jogar de início quem estivesse realmente 100%. Alguns poderiam ficar no banco, como opção para o segundo tempo, caso seja necessário. E seria bom chamar quem pudesse examinar o elenco pra fazer todos os testes possíveis pra ver quem também está a ponto de ter alguma lesão. Perder mais alguém de bobeira por agora seria dose.
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