Do Flamengo, no início do campeonato eu dizia que era difícil fazer previsões. A gente não tinha como saber como Adriano se sairia, como ficaria o time após a janela, e o quanto o ano de eleição e os prováveis atrasos de salários influenciariam o desempenho do time.
A notícia de hoje, ainda não confirmada 100%, é da primeira venda - Émerson parece que se mandará de volta para o Oriente Médio, tão pouco tempo depois de chegar dizendo que não precisava mais de dinheiro e que vinha pra realizar o sonho de infância de jogar no time de coração. Pois é, a gente tem que se acostumar que é assim mesmo, fazer o quê?
A verdade é que o Flamengo, hoje, tem salários atrasados. É um sintoma claro de que a folha atual não cabe no orçamento, embora a torcida queira tanto que cheguem reforços, de preferência de nível de Seleção. Isso pra não falar, claro, nas conhecidas dívidas milionárias e penhoras empilhadas. Daí ser difícil ficar aqui avaliando se dava pra diretoria segurar o cara ou não, num momento em que todo tipo de empréstimo já foi feito, todo tipo de receita já foi adiantada.
É difícil que Émerson seja substituído a altura ainda este ano. Não que ele seja fora de série - acho até que ele tem um defeito grave, que é o de jogar sempre de cabeça abaixada e, por isso, prender demais a bola e demorar a resolver o que vai fazer com ela a cada lance. Mas é raçudo, se mexe bastante, não se esconde do jogo, é objetivo e conclui bem. E, principalmente, já está encaixado no time, no clube, com a torcida. Qualquer um que entrar agora - o que inclui Dênis Marques, em quem por enquanto não boto fé - vai demorar a chegar nisso aí, se é que conseguirá.
Agora: com ele ou sem ele, será que este time aí teria alguma chance mesmo de título ou mesmo Libertadores? Tendo, infelizmente, a achar difícil. E aí vem a teoria de um amigo meu: o Flamengo está fazendo caixa com um jogador que veio de graça, já de certa idade, em um momento em que talvez sua presença já não seja mesmo determinante pra mudar a vida do clube nesta temporada.
Agora: com ele ou sem ele, será que este time aí teria alguma chance mesmo de título ou mesmo Libertadores? Tendo, infelizmente, a achar difícil. E aí vem a teoria de um amigo meu: o Flamengo está fazendo caixa com um jogador que veio de graça, já de certa idade, em um momento em que talvez sua presença já não seja mesmo determinante pra mudar a vida do clube nesta temporada.
Se a diretoria realmente estiver agindo de forma a manter o sagrado compromisso com os salários (não só dos jogadores!) em dia, vai servir de algum consolo; mas se começarem a gastar agora em reforços vindo por empréstimo só até o meio do ano que vem - especialmente de efeito duvidoso, como o tal Corrêa em quem já confirmaram o interesse -, vai ser mais difícil de entender. Seria inteligente se os gastos agora fossem feitos tendo bem claros os seus objetivos: ou se contrata grandes reforços que realmente sejam capazes de mudar a campanha no Brasileiro de agora (o que seria difícil, pra não dizer impossível, já que não há dinheiro sobrando), ou parte-se para outros que sirvam para montar o time para toda a temporada que vem, e não só o Estadual. O que não vale é contratar jogadores agora simplesmente como satisfação momentânea para técnico e torcida.
De qualquer forma, é triste ver que o Flamengo chegou a este ponto: se ver obrigado a vender, no meio do campeonato, enquanto ainda diz pretender chegar ao título ou à vaga na Libertadores, um jogador que é tido por todos como um dos principais do time - por uma grana que, ao que parece, não chega a um terço do valor previsto no contrato.
De qualquer forma, é triste ver que o Flamengo chegou a este ponto: se ver obrigado a vender, no meio do campeonato, enquanto ainda diz pretender chegar ao título ou à vaga na Libertadores, um jogador que é tido por todos como um dos principais do time - por uma grana que, ao que parece, não chega a um terço do valor previsto no contrato.
Pra apostar hoje, eu diria que ano que vem voltaremos a ter aquela discussão chata sobre que nível de prioridade o Flamengo deve dar à Sul-Americana.
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Vou aproveitar esse post pra falar do segundo gol do Grêmio no jogo de domingo - as câmeras da Globo são muito boas pra ver o posicionamento do time neste lance. E nele você vê a diferença que faz um time ter alguém disposto a sair de trás pra servir de elemento-surpresa - e o outro não estar ligado na marcação e com espírito coletivo o tempo todo. Não vou nem tocar nos dois pênaltis finais, que aconteceram quando o Flamengo já ia pra frente meio na base do desespero, após a infeliz substituição de Éverton Silva por Dênis Marques.
No início do lance, Willians está marcando um meia do Grêmio, Lennon o outro. Éverton e Éverton Silva abertos, cada um com o seu; fora da imagem, Aírton e Angelim marcam os dois atacantes adversários, um de cada lado, e Deivid está centralizado lá atrás, na sobra. Em tese, os jogadores de marcação estão todos cada um na sua - mas, só de olhar para esta tela, já dá pra ver o problema que vai aparecer.
O zagueiro Réver, inteligente, se apresenta de trás pra tabela. Émerson demora a se tocar que precisa acompanhar o zagueiro adversário e fica pra trás; Camacho está mais à esquerda, andando no meio-campo, aparentemente tomando conta de um outro jogador do Grêmio que está caminhando de volta para seu campo de defesa e não participaria mesmo da jogada. Quando Réver recebe a bola, tem o campo livre à sua frente para avançar entre os volantes rubro-negros. Lennon poderia ter corrido para fechar e tentar cobrir o espaço, mas fica acreditando que está "marcando o seu".
Reparem: Réver corre desde o meio-campo com a bola e o único a atravessar o seu caminho até o gol é o zagueiro David, sem que nenhum volante, meia ou atacante tenha realmente dado combate antes - ele sai vendido e é driblado com facilidade até constrangedora. É espaço demais pra ficar a cargo de um jogador só na marcação.
David vai mal no lance e Bruno falha no chute do zagueiro gremista, mas naquele momento a defesa do Flamengo tinha ficado no mano a mano - por descuido de quem estava à frente e não estava ligado o bastante para perceber o que aconteceria. Foi o lance que definiu o jogo.
5 comentários:
fora q o animal do Émerson não pôde fazer a falta pq já tinha o amarelo!!!
Assim como o David...
Dizer que foi esse lance que determinou o resultado do jogo é foda hein! Nosso ataque perdeu cinco lances cara a cara com o goleiro! Se um deles tivesse entrado o Grêmio teria tido muito mais problemas!
Como é que não definiu? Foi gol!
Outros vários lances foram importantes, e talvez pudessem ter definido o jogo. Mas uma coisa não exclui a outra.
Que esse lance aí foi decisivo, foi.
Eu achoo esse tecnicoo Muitoo BURROO ESSE CAVALO, ESSA ANTA, ESSA MULA SEM CABEÇA, PRA COLOCAR UM JOGADOR NOVO DAQUELE PRA JOGAR, EM VEZ DE COLOCAR MAXI BIANCUCCHI QUE TEM EXPERIENCIA PELO MENOS, E NO 2º TEMPO COLOCA OUTRO FILHA DA PUTAA NOVO PRA JOGAR, E AQUELE ZAQUEIRO DAVID , PELO AMOR DE DEUUSS!! É RUIM DI +++++++++++++++++++++++++++++++++++++
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