Kléber Leite tem seu candidato: é Plínio Serpa Pinto.
Ao mesmo tempo, Delair também está na disputa.
Os três estavam na mesma diretoria, até hoje. Como é que poderia continuar assim?
Delair, o quanto pôde, fez questão de demarcar seu território e fazer cabo de guerra com Kléber Leite. Em um monte de ocasiões.
Finalmente, Kléber largou a corda. Aproveitou a queda do treinador, a discussão em torno do nome do substituto. A oportunidade surgiu, ele pulou fora. E agora pode se posicionar com tranquilidade ao lado de seu candidato, fora da diretoria atual.
Mas vejam bem: tudo isso aí tem prazo de validade. É dezembro de 2009.
Delair ganhou sua grande oportunidade. Terá seis meses para mostrar que pode ser um bom presidente. Já indicou seu vice de futebol de confiança - Marcos Brás, que estava nos esportes olímpicos e, pelo que soube, era da Raça Fla até uns anos atrás. Vai poder montar a equipe que trabalhará com ele. Técnico, diretor, tudo.
Assim, às suas medidas administrativas se somarão os resultados do futebol para que ele possa montar seu palanque eleitoral. Se tudo der certo, ele se elege. Se der errado, perde.
E aí, de repente, Kléber Leite pode até voltar.
Vai melhorar agora? Vai piorar?
Vejam bem: a margem de manobra, num tempo tão curto, não é grande. Os jogadores todos têm contrato. O elenco é este aí, e o dinheiro para melhorá-lo não existe. O tipo de reforço que Kléber Leite pensava em trazer era Alan Bahia. Tudo isso pode ter efeitos muito ruins no time, e no futuro técnico, pela turbulência. Ou pode ter um efeito até positivo, pelo fim da queda de braço entre presidente e vice. Vai saber. Delair às vezes tem a minha simpatia com algumas atitudes; outros momentos, tem outros comportamentos e declarações até constrangedores.
Vejam bem: a margem de manobra, num tempo tão curto, não é grande. Os jogadores todos têm contrato. O elenco é este aí, e o dinheiro para melhorá-lo não existe. O tipo de reforço que Kléber Leite pensava em trazer era Alan Bahia. Tudo isso pode ter efeitos muito ruins no time, e no futuro técnico, pela turbulência. Ou pode ter um efeito até positivo, pelo fim da queda de braço entre presidente e vice. Vai saber. Delair às vezes tem a minha simpatia com algumas atitudes; outros momentos, tem outros comportamentos e declarações até constrangedores.
No duro, se o Flamengo conseguir chegar ao fim do ano sem que um desastre aconteça, que vá comprometer o futuro além do que os últimos anos de gestão desastrosa já fazem, será lucro. Quando falo nisso, estou sim me referindo a rebaixamento.
Se o time passar o campeonato sem um perrengue muito grande do gênero, a vida vai continuar.
Depois das eleições.
4 comentários:
..."e, pelo que soube, era da Raça Fla até uns anos atrás"
Pelo que todos sabemos que rola dentro das organizadas (banditismo puro e simples, corrupção descarada -- leia-se chantagear tal jogador para que ele dê grana à torcida --, sem contar o tradicional amadorismo em termos de gestão), tenho pra mim que, em termos gerais, nada muda.
Somente as moscas.
/Marco A.
Bom trabalho é desenvolvido por aqui.Se puder coloca sobre os outros pre-canditados do Fla nas eleições em 2009.
ABS...
Eu não entendo da política do Flamengo, porque eu não vivo essa política.
Mas como ela faz mal ao Mais Querido!
Abraço, Dani
ANALISADO!
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