Para 2009, o time desfez esta estrutura, se livrando das duas duplas (e até agora, aliás, dos quatro apenas Kléber vai se dando bem no novo emprego). E Vanderlei Luxemburgo não foi feliz na tentativa de montar uma nova equipe. Não só fez o clube fazer apostas em jogadores caros e duvidosos (como Edmílson e Mozart), como ainda tentou resolver o problema do ataque adiantando pra frente Diego Souza, o único meia que funcionava com mais consistência. Acabou caindo com uma desculpa de "quebra de hierarquia", mas não fazia mesmo um bom trabalho.
Com Luxemburgo, vi o Palmeiras jogar bastante esse ano. Agora, assisti ao segundo jogo do interino Jorginho - e ele até já soube deixar o time mais equilibrado taticamente. Voltou a ter Diego Souza no meio, armando ao lado de Cleiton Xavier, estabeleceu uma boa dupla de volantes pegadores atrás dos dois e colocou na frente mais um atacante de origem. Enfim: armou a equipe de maneira simples, sem inventar. E já foi o bastante pra melhorar a equipe, que bateu o Avaí, na casa do adversário, por 3x0.
No entanto, apesar da melhora no desenho do time e do belo placar desta partida, não dá pra dizer que o Palmeiras seja hoje um time à altura da posição que ocupa na tabela. Atrás, o miolo de zaga continua vacilando e a defesa depende muito das atuações de Marcos (talvez hoje o melhor goleiro em atividade no Brasil). E, na hora de atacar, o time ainda está emperrado. Os laterais não existem no apoio, Cleiton Xavier continua mal no meio, aparecendo pouco pro jogo e errando muitos passes (não é mesmo o jogador todo que muitos andaram imaginando assim que levaram ele do Figueirense) e o tal outro atacante que entrou no time, o paraguaio Ortigoza, parece muito limitado e não dá sequência a quase jogada nenhuma.
No entanto, apesar da melhora no desenho do time e do belo placar desta partida, não dá pra dizer que o Palmeiras seja hoje um time à altura da posição que ocupa na tabela. Atrás, o miolo de zaga continua vacilando e a defesa depende muito das atuações de Marcos (talvez hoje o melhor goleiro em atividade no Brasil). E, na hora de atacar, o time ainda está emperrado. Os laterais não existem no apoio, Cleiton Xavier continua mal no meio, aparecendo pouco pro jogo e errando muitos passes (não é mesmo o jogador todo que muitos andaram imaginando assim que levaram ele do Figueirense) e o tal outro atacante que entrou no time, o paraguaio Ortigoza, parece muito limitado e não dá sequência a quase jogada nenhuma.
Com isso, as jogadas pelas laterais praticamente não existem, o time insiste demais pelo meio e tem dificuldades em manter a bola no ataque. Toda a sua força ofensiva, no momento, parece estar nos pés de apenas dois jogadores. Um é Diego Souza, que jogando no meio, sem pegar a bola de costas pra marcação o tempo todo, encarando os adversários de frente, consegue funcionar bem melhor.
Sobre o outro, estou preferindo me abster de fazer comentários.
Seja quem for o novo técnico do Palmeiras, vai ter que encontrar novas soluções pro time funcionar melhor e conseguir se manter no topo da tabela - com a vitória em Florianópolis, conseguiu tirar o lugar do Flamengo na zona de classificação da Libertadores. Pode ser que passem por Marquinhos e Willians, apostas que vieram do Vitória e ainda não vingaram. Mas podem dar resultados, se tiverem tranquilidade pra jogar com alguma sequência - com um de cada lado, abertos como jogavam na Bahia, eles podem dar ao time as opções pelas laterais que andam faltando e que não vão aparecer nunca com os laterais que estão por lá.
2 comentários:
O Armero é o melhor lateral do Palmeiras. E como é fraco...
Eu concordo 100% com a sua análise. O Ortigoza é muito fraquinho. Serve talvez pra entrar no meio do jogo e dar mais presença de área, mas não tem futebol pra clube grande.
E o Obina reclamando da falta de carinho ao mesmo tempo que diz que perdeu peso é paradoxal. Ninguém da imprensa vê isso?
Finalizando: acho que o bom time titular não tem banco. Willians e Marquinhos vivem contundidos e sem o Obina o time não tem uma boa referência na área. Desse jeito, o time não deve ir longe a não ser que entre um técnico que saiba montar boas retrancas e vá beliscando pontos aqui e acolá.
Como o Muricy.
Concordo com você que o Fierro pode ser o substitudo do Ibson. Mas quem poderia ser testado é o Camacho.
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