Tanto Corinthians quanto Cruzeiro mostraram um jogo coletivo, ofensivamente falando, anos-luz à frente do que Botafogo e Flamengo apresentaram no Maracanã. Os dois times têm jogadas pelo meio e pelas laterais, sabem girar a bola de um lado pro outro do campo com rapidez, têm jogadores que ultrapassam a linha da bola pra receber na frente o tempo todo, boa saída da defesa para o ataque. Os bicos pro alto que se viram em profusão no Maracanã foram muito mais raros no Mineirão. Vejam os melhores momentos do jogo e reparem na quantidade de jogadas de gol - e como a enorme maioria vêm de jogadas bem preparadas pelos dois times, e não de bolas levantadas a esmo pra dentro da área.
O jogo começou equilibrado, mas a partir do meio do primeiro tempo o Corinthians começou a definir a parada. Fez seu primeiro gol, num belo lançamento de Ronaldo para Jorge Henrique; em seguida, o mesmo Ronaldo perdeu um gol feito, chutando em cima de um zagueiro cruzeirense quando tinha todo o espaço do mundo à sua disposição, sem goleiro à sua frente. Mas foi pênalti, o zagueiro acabou expulso e mesmo Ronaldo perdendo a penalidade depois, o lance deixou o Cruzeiro não só em desvantagem no placar, mas também com um jogador a menos. A situação poderia ter ficado menos pior antes do intervalo se o juiz não tivesse anulado mal um gol do Cruzeiro, inventando uma falta que mesmo vendo o replay várias vezes, não consegui enxergar.
Mas o time de Minas mostrou que é mesmo forte ao voltar para o segundo tempo pressionando e criando chances de empatar. Claro - se lançando à frente com um a menos, no enorme campo do Mineirão, os espaços atrás teriam que aparecer. Qualquer um dos times poderia fazer seu gol. E o Corinthians, que foi sempre muito consciente do que fazia em campo, acabou fazendo o segundo num contra-ataque justo na hora em que mais parecia que sofreria o empate. Parecia que o jogo terminava ali.
Mas que nada: o Cruzeiro continuou indo pra cima, sem desanimar, e conseguiu diminuir num pênalti cavado por Kléber. E quase empatou o jogo no último minuto, num lance inacreditável em que Chicão salvou em cima da linha a cabeçada de Thiago Ribeiro. Acho difícil que agora, com o fim da Libertadores, o Cruzeiro permaneça muito tempo no bloco de baixo da tabela, como está agora.
Deve ter sido o melhor jogo a que assisti este ano, tecnicamente falando. Dois times com bom toque de bola, boa movimentação, criando diversas chances de gol ao longo do jogo - tanto os ataques quanto os goleiros dos dois lados apareceram bem.
Como falei: duro de comparar com o que se viu logo depois no Maracanã.
Mas o time de Minas mostrou que é mesmo forte ao voltar para o segundo tempo pressionando e criando chances de empatar. Claro - se lançando à frente com um a menos, no enorme campo do Mineirão, os espaços atrás teriam que aparecer. Qualquer um dos times poderia fazer seu gol. E o Corinthians, que foi sempre muito consciente do que fazia em campo, acabou fazendo o segundo num contra-ataque justo na hora em que mais parecia que sofreria o empate. Parecia que o jogo terminava ali.
Mas que nada: o Cruzeiro continuou indo pra cima, sem desanimar, e conseguiu diminuir num pênalti cavado por Kléber. E quase empatou o jogo no último minuto, num lance inacreditável em que Chicão salvou em cima da linha a cabeçada de Thiago Ribeiro. Acho difícil que agora, com o fim da Libertadores, o Cruzeiro permaneça muito tempo no bloco de baixo da tabela, como está agora.
Deve ter sido o melhor jogo a que assisti este ano, tecnicamente falando. Dois times com bom toque de bola, boa movimentação, criando diversas chances de gol ao longo do jogo - tanto os ataques quanto os goleiros dos dois lados apareceram bem.
Como falei: duro de comparar com o que se viu logo depois no Maracanã.
Um comentário:
Andre, siceramente, na minha opinião pouco importa o quanto "outros jogos" foram excelentes e o quanto o jogo do Flamengo não foi bom. o que importa mesmo é que o Flamengo ganhe os 3 pontos sempre. Se não sempre pelo menos em mais de 66% das partidas, o que significa aproveitamento de time campeão. Agora quanto ao seu post anterior concordo plenamente que o time está absolutamente sem organização nenhum. E tenho certeza de que a culpa é cem por cento isso mesmo 100% do Cuca. De que adianta o treinador ficar inventando mais de mil formações táticas que se transformam com a mudança de um ponto e virgula na esclação, se nenhum dos jogadores escalados, com raras excessões dos atacantes, entendem o que o cara quer que eles façam. É por isso, na minha opinião, que o time mais parece um bando desgovernado em campo. Precisamos fazer o básico, o feijão com arroz, no brasileirõ 2009, com exceção de ronaldo, nilmar e de Adriano, que por sinal está no nosso time, não têm nenhum jogador acima da média não. Por tanto um pouquinho de básico, lateral jogando como lateral, dois zagueiros postados na área, dois volantes pra marcar e dar passes certos na direção de dois meias de criação, sim amigo dois meias de criação, não segundos volantes que sabem sair com a bola porque isso já deu o que tinha que dar. Ou sabe jogar ou é volante só isso. E pra completar dois atacantes que dêm sequencia na maioria, pelo menos, das jogadas. sincera e honestamente, pra mim chega de Kleberson, Zero berto, Everton "garoto de vidro", Fierro (alguém devolve esse zero a esquerda pro chile) Basta escalar um time básico amigo, e deixar os caras jogarem, mais nada.
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