Pareceu até fácil. Com o ginásio do Tijuca lotado por uma torcida que cantou o tempo inteiro (contando com a presença de Petkovic, vejam vocês...), o time do Flamengo construiu uma vantagem confortável de cerca de 20 pontos sobre o Joinville, controlou o jogo até o fim mesmo com os reservas em quadra e se classificou para a final do Brasileiro de basquete. O fim do primeiro tempo, especialmente, foi de um basquete empolgante dos rubro-negros. Se vão conquistar mesmo o bi brasileiro ou não, é esperar pra ver; mas o time que montaram na Gávea parece mesmo uma máquina. A última derrota foi no Maracanãzinho, no dia 15/3, ainda no primeiro turno da primeira fase, por 82 x78 para o Brasília - um dos possíveis adversários na final. Mas aquele foi o jogo da ressaca da conquista do título sulamericano, conquistado na Argentina três dias antes. Desde então, o time segue invicto e está difícil visualizá-lo perdendo pra alguém neste campeonato.
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Foi fechado que as finais serão disputadas na HSBC Arena - o moderníssimo ginásio construído em Jacarepaguá para o Pan de 2007, que acabou virando mais casa de shows do que instalação esportiva. A capacidade é para 15 mil pessoas e lotá-lo será um desafio. A tentativa de fazer isso no Maracanãzinho, bem mais central, foi um grande fracasso. Mas agora são as finais...
Conseguir um ginásio lotado seria uma prova de força para o trabalho que anda sendo feito por Areias e equipe. Até há defeitos e decisões que parecem equivocadas. Mas, com grande esforço, desde que chegaram conseguiram patrocínio da Cia. do Terno e da Loterj, além de lançar a campanha das camisas oficiais para os torcedores - são as formas que estão encontrando de levantar novas receitas. Com tudo isso, as contas ainda não fecham e é preciso mais pra chegar lá. Um sucesso de público nas partidas que vêm aí pode servir pra sensibilizar novos parceiros para a causa.
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Chama-se backdrop aquele painel cheio de logomarcas que o pessoal coloca como fundo na hora de entrevistas coletivas. No futebol, o do Flamengo deve ser o pior do Brasil. Como é preto e está sempre inacreditavalmente amassado, os reflexos das luzes da imprensa sempre ficam reluzindo e prejudicando a leitura de todas as marcas, passando uma imagem pra lá de amadora.
No basquete, num esforço de aumentar a visibilidade dos patrocinadores, o Flamengo passou também a usar um backdrop com as marcas das empresas parceiras. Mas, embora consigam mantê-lo desamassado, a maneira que encontraram pra utilizá-lo é até cômica: toda vez que um jogador começa a dar entrevista em quadra, alguém chega correndo por trás com o painel, que sempre acaba ficando torto e balançando atrás do atleta, sem conseguir ocupar todo o espaço que devia. Fica difícil até de prestar atenção no que o cara está falando, com aquela cena acontecendo por trás dele. Será possível que não há uma solução melhor pra isso?
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