Alguns confirmaram exatamente o que era de se esperar. É o caso de Egídio - esse é ruim mesmo, não tem jeito. Falha na marcação, perde bolas com frequência à frente, não produz nada de útil. Em caso de ausência de Juan, não dá pra confiar nele. Ou Cuca aposta no moleque Jorbison (que eu vi na Taça São Paulo e me pareceu até razoável tecnicamente, mas muito fraquinho de físico pra jogar entre os profissionais), que já foi puxado dos juniores para o elenco, ou vai ter mesmo que tentar alguém improvisado. Se acontecer do titular deixar o clube quando a janela européia abrir, não parece que há na Gávea quem possa assumir tranquilo a posição.
Houve também decepções. Wellinton, por exemplo, que tem a perspectiva de tornar-se titular a partir da saída de Fábio Luciano, não passou no teste de enfrentar um adversário de mais respeito. Foi driblado com facilidade constrangedora em diversos lances, inclusive dentro da área, e fez um pênalti bobo, não marcado pelo árbitro no primeiro tempo. Pode ter sido só um dia infeliz - mas foi bem infeliz.
Kléberson jogou recuado no primeiro tempo, como volante, e foi razoável; no segundo, depois da saída de Jônatas, quando teve que se dividir entre a armação no meio e a ala esquerda, desapareceu. Erick Flores, depois de se destacar contra times pequenos, não teve o mesmo desempenho ontem. Fierro, que eu sempre tive curiosidade de ver jogando com mais tempo, também não foi bem - perdeu um gol feito no primeiro tempo, distribuiu carrinhos a esmo quando tentava marcar o adversário e quase não conseguiu dar seguimento às jogadas que tentou. O garoto Lennon teve a sua primeira chance, ameaçou um Fellype Gabriel 2 ao apresentar "problemas estomacais" em campo, foi discretíssimo, mas não comprometeu. Houve ainda a estreia de Emerson, que entrou totalmente sem ritmo, e não conseguiu quase nada - mas foi premiado com uma bola pra cabecear quase em cima da linha, no último lance do jogo, e conseguiu o empate.
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Sobre o jogo como um todo: no primeiro tempo, o Flamengo marcou bem à frente, conseguiu tomar muitas bolas no campo de ataque e teve o domínio territorial durante a maior parte do tempo. Criou apenas duas chances (que foram duas grandes chances mesmo, desperdiçadas por Erick Flores e Fierro), mas foi melhor que o Fluminense.
No segundo tempo, sem Jônatas - que, vejam vocês, era o melhorzinho em campo -, o desempenho caiu. Começou ainda mantendo o equilíbrio da partida - mas parecia que o time ia se cansando ao longo do tempo e não conseguia manter o mesmo ritmo na marcação. A partir do gol do Fluminense, passou a ser totalmente dominado, apelava pros chutões pra frente o tempo todo, não conseguia manter a posse de bola em momento nenhum e deu sorte do adversário não ter ampliado o placar. Não tinha a menor cara de que conseguiria o empate - mas ele veio no fim, depois de uma mini-pressão em jogadas de bola parada. De qualquer forma, a verdade é que o Fluminense, cheio dos Freds, Thiagos Neves e Concas, tinha a obrigação de ter se imposto de maneira bem mais categórica - mesmo sendo um clássico, mesmo não valendo muita coisa. E não conseguiu.
O jogo não foi bom. Mas, para um time reserva, jogando contra um adversário forte, o desempenho até que não foi ruim. Por um lado, o certo equilíbrio da partida deu pra animar. Por outro, nenhum dos que ganharam chance mostrou futebol o bastante pra reivindicar a vaga de titular. E como os titulares também ainda não foram tão convincentes assim em momento nenhum da temporada, isso já não é lá muito animador.
No segundo tempo, sem Jônatas - que, vejam vocês, era o melhorzinho em campo -, o desempenho caiu. Começou ainda mantendo o equilíbrio da partida - mas parecia que o time ia se cansando ao longo do tempo e não conseguia manter o mesmo ritmo na marcação. A partir do gol do Fluminense, passou a ser totalmente dominado, apelava pros chutões pra frente o tempo todo, não conseguia manter a posse de bola em momento nenhum e deu sorte do adversário não ter ampliado o placar. Não tinha a menor cara de que conseguiria o empate - mas ele veio no fim, depois de uma mini-pressão em jogadas de bola parada. De qualquer forma, a verdade é que o Fluminense, cheio dos Freds, Thiagos Neves e Concas, tinha a obrigação de ter se imposto de maneira bem mais categórica - mesmo sendo um clássico, mesmo não valendo muita coisa. E não conseguiu.
O jogo não foi bom. Mas, para um time reserva, jogando contra um adversário forte, o desempenho até que não foi ruim. Por um lado, o certo equilíbrio da partida deu pra animar. Por outro, nenhum dos que ganharam chance mostrou futebol o bastante pra reivindicar a vaga de titular. E como os titulares também ainda não foram tão convincentes assim em momento nenhum da temporada, isso já não é lá muito animador.
5/4/2009 - Flamengo 1 x 1 Fluminense
Maracanã - Rio de Janeiro, RJ
Renda/público: R$ 490.795,00 / 29.406 pagantes
Árbitro: Marcelo Venito Pacheco(RJ)
Assistentes: Dibert Moisés(RJ) e Hilton Moutinho (RJ)
Cartões amarelos: Welinton, Fierro, Everton Silva, Toró (FLA); Conca, Wellington Monteiro (FLU)
Gols: Alan, 32'/2ºT (0-1); Emerson, 48'/2ºT (1-1)
Flamengo: Diego, Everton Silva, Welinton, Ronaldo Angelim e Egídio (Emerson, intervalo); Toró, Jônatas (Lenon, intervalo), Kleberson e Fierro (Maxi, 34'/2ºT); Erick Flores e Josiel. Técnico: Cuca.
Fluminense: Fernando Henrique, Mariano, Cássio, Luiz Alberto e Leandro (Marquinho, 19'/2ºT); Wellington Monteiro, Maurício (Romeu, 19'/2ºT), Conca e Thiago Neves; Everton Santos e Fred (Alan, 16'/2ºT). Técnico: Carlos Alberto Parreira.
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