Por pouco, o Flamengo não acaba voltando de Campos apenas com um empate e precisando decidir a vaga na semi-final da Taça Rio no Fla-Flu da última rodada. Mas o gol veio no finzinho e, a bem da verdade, fez justiça - ao time e à torcida de Campos, que se estapeou por um ingresso, lotou o estádio, apanhou chuva e cantou o tempo. Depois de 5 anos sem ver o Flamengo em sua cidade, seria injusto com estes torcedores se voltassem pra casa sem poder comemorar uma vitória.
Mas a verdade é que o time acabou entrando só com Josiel na frente mesmo, com Erik Flores, Kléberson e Íbson trocando de posição o tempo inteiro, se mexendo e se revezando na chegada ao ataque. E foi quando estes três se entenderam bem que o Flamengo teve seus melhores momentos no primeiro tempo - mas a verdade é que Josiel, sem uma companhia mais efetiva, mal foi notado em campo. O time marcou à frente, pressionou o Americano desde o início, mas não teve tantas chances claras assim de gol e não conseguiu sair do 0x0 até o intervalo.
Na volta, Cuca pareceu ter pedido uma modificação no posicionamento do time. Kléberson passou a se colocar bem aberto pela esquerda e Erik Flores mais adiantado, quase um atacante. Não deu lá muito certo; Erik sumiu, Íbson ficou sozinho no meio e Josiel seguiu sem ser notado. As chances só voltaram a aparecer quando os três meias abandonaram esse esquema e voltaram a se aproximar no meio - no toque de bola, foram duas chances seguidas, sendo uma inacreditavelmente recuada para o goleiro adversário por Léo Moura.
Na volta, Cuca pareceu ter pedido uma modificação no posicionamento do time. Kléberson passou a se colocar bem aberto pela esquerda e Erik Flores mais adiantado, quase um atacante. Não deu lá muito certo; Erik sumiu, Íbson ficou sozinho no meio e Josiel seguiu sem ser notado. As chances só voltaram a aparecer quando os três meias abandonaram esse esquema e voltaram a se aproximar no meio - no toque de bola, foram duas chances seguidas, sendo uma inacreditavelmente recuada para o goleiro adversário por Léo Moura.
Mas o gol não saía e Cuca resolveu finalmente dar companhia a Josiel. Tirou Kléberson, o que eu não faria - ele havia participado de todas as chances de gol do time até então; minha opção seria pela saída de Léo Moura, que não funcionou nunca como um meia mesmo, jogando sempre bem aberto pela direita. Mas o fato é que a partir da entrada de Maxi, as chances começaram a aparecer com frequência - inclusive, vejam vocês, com Josiel, que desta vez desperdiçou todas as bolas que pararam à sua frente dentro da área.
Mas as chances não se transformavam em gol e o Americano andou até ameaçando no contra-ataque (um tal de Cafezinho, que entrou no meio do jogo e desfilou toda a sua falta de técnica o tempo inteiro, perdeu uma chance incrível). As boas jogadas começaram a rarear e Cuca chegou a fazer duas alterações injustificáveis a dez minutos do fim, colocando Jônatas e Fierro no lugar de Íbson e Erick Flores. E quando parecia que os campistas voltariam mesmo enxarcados e frustrados pra casa, surgiu um penaltizinho discutível - sinceramente, não sei dizer se o jogador do Americano realmente quis colocar a mão na bola, e a regra não fala nada em "abrir o braço", e sim em intenção. E Juan bateu para fazer o 1x0.
Mas as chances não se transformavam em gol e o Americano andou até ameaçando no contra-ataque (um tal de Cafezinho, que entrou no meio do jogo e desfilou toda a sua falta de técnica o tempo inteiro, perdeu uma chance incrível). As boas jogadas começaram a rarear e Cuca chegou a fazer duas alterações injustificáveis a dez minutos do fim, colocando Jônatas e Fierro no lugar de Íbson e Erick Flores. E quando parecia que os campistas voltariam mesmo enxarcados e frustrados pra casa, surgiu um penaltizinho discutível - sinceramente, não sei dizer se o jogador do Americano realmente quis colocar a mão na bola, e a regra não fala nada em "abrir o braço", e sim em intenção. E Juan bateu para fazer o 1x0.
Não foi nenhuma exibição empolgante, a vitória foi suada e até o empate em alguns momentos pareceu perigar. Mas os jogadores correram bastante e pelas chances criadas, o placar poderia ter sido maior. É bom que não tenha sido, pra não criar nenhuma empolgação por uma sequência de goleadas em adversários que não dizem nada. O Fla-Flu sim, apesar de ter se transformado em um amistoso por ter os dois times já classificados para a fase seguinte, pode ser um teste melhor.
31/3/2009 - 19h30 - Americano 0 x 1 Flamengo
Estádio Godofredo Cruz - Campos, RJ
Renda/público: R$ 132.000, 00 / 8.100 pagantes
Árbitro: Felipe Gomes da Silva (RJ)
Auxiliares: Jackson Lourenço Massara dos Santos (RJ) e Luiz Felipe Scofield Costa (RJ)
Cartões amarelos: Renan, Paulo Henrique, Diego Sales (AME); Willians, Léo Moura, Juan, Ibson, Bruno (FLA)
Gol: Juan, 41'/2ºT (0-1)
Americano: Jefferson, Elson, Carlão, Ânderson e Paulo Henrique; Renan, Siller (Kim, 6'/2ºT), Diego Sales (Cafezinho, 20'/2ºT) e Ernani; Eberson (Gil, 20'/2ºT) e Kieza. Técnico: Toninho Andrade.
Flamengo: Bruno, Everton Silva, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Willians, Kleberson (Maxi, 23'/2ºT), Ibson (Jônatas, 37'/2ºT) e Leonardo Moura; Erick Flores (Fierro, 37', 2ºT) e Josiel. Técnico: Cuca.
Um comentário:
O que eu reparei pelos melhore momentos que vi agora no Globoesporte.com foi que o Leo Moura teve algumas chances entrando pelo lado esquerdo. Aí, todo torto, fica difícil de finalizar direito. Ele é cego com a esquerda...
Quando entrou o Maxi começou a sair jogadas pela direita e finalmente o lance do pênalti.
Mas claro que melhore momentos enganam numa avaliação de uma partida.
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