Escolhi para assistir a São Paulo x Inter, no Morumbi. Tinha curiosidade sobre o time gaúcho, que ia pro jogo com ausências importantes - mas, mesmo assim, me parecia mais capaz de aprontar uma surpresa do que o Figueirense, no Olímpico.
O São Paulo é um time que sabe o que faz quando não tem a bola. Marcam forte, sabem encurtar os espaços, inclusive no campo do adversário. Já com a bola, quando tem a obrigação de sair para o ataque contra uma defesa fechada, o time de Muricy não tem nenhuma imaginação: insiste o tempo inteiro em cruzamentos da intermediária. Mas, ao menos, são bons nisso - não só cruzam bem, e têm gente pra concluir na área, como ainda estão sempre prontos para pegar os rebotes deste tipo de jogada. Já haviam tido duas chances do tipo antes, até fazer seu gol.
Em vantagem no placar, o São Paulo fica na posição em que mais gosta: esperando o adversário para sair nos contra-ataques. É, provavelmente, o melhor time nisso no campeonato. E foi assim que fizeram, no início do segundo tempo, o 2x0 que matou o jogo - um golaço de Dagoberto. Foi a senha para eu trocar para o jogo do Olímpico, antes do São Paulo ainda ampliar o placar.
Grêmio x Figueirense
Grêmio x Figueirense
Por lá, o Grêmio empatava com o Figueirense - e isso porque o juiz deu, no finzinho do primeiro tempo, um tiro livre indireto na área do time catarinense porque seu goleiro ficou com a bola na mão por mais de seis segundos. Provavelmente a primeira vez em que algum árbitrou marcou isso no campeonato.
Mas o empate ainda era ruim pro time da casa, e o jogo era nervoso. O Grêmio tem um estilo bem parecido com o do São Paulo: marca forte, inclusive na saída de bola do adversário, toma muitas bolas mas, quando precisa atacar, apela pro jogo aéreo o tempo todo. Mas ontem a jogada não estava funcionando mesmo. O time até teve uma ou outra chance de marcar, mas as maiores oportunidades foram mesmo do Figueirense. Por duas vezes, perderam gols sozinhos com o goleiro - a primeira, num lance que pareceu aquele gol que o Tartá entregou no Fluminense x Coritiba para o Keirrison; a segunda, no último minuto do jogo.
E é isso: não vai ser desta vez que vamos ver Celso Roth campeão brasileiro. O fim do mundo parece um pouco mais distante.
Como ficou
Dos resultados da rodada, três foram inesperados pra mim: o lamentável empate do Maracanã, este tropeço do Grêmio e a vitória do Palmeiras na Vila Belmiro - que, dizem, aconteceu com o time de Luxemburgo sendo dominado o tempo inteiro. Mas o que vale é ganhar os três pontos e, com eles, o Palmeiras parece agora o maior adversário do São Paulo na luta pelo título.
E é isso: não vai ser desta vez que vamos ver Celso Roth campeão brasileiro. O fim do mundo parece um pouco mais distante.
Como ficou
Dos resultados da rodada, três foram inesperados pra mim: o lamentável empate do Maracanã, este tropeço do Grêmio e a vitória do Palmeiras na Vila Belmiro - que, dizem, aconteceu com o time de Luxemburgo sendo dominado o tempo inteiro. Mas o que vale é ganhar os três pontos e, com eles, o Palmeiras parece agora o maior adversário do São Paulo na luta pelo título.
Mas vai ser difícil que este não fique no Morumbi. Se dá pra ter esperança em alguma coisa, é no fato que eles pegarão quatro times seguidos que ainda lutam com todas as forças para escapar do rebaixamento - Portuguesa, Figueirense, Vasco e Fluminense. Talvez o tricolor já tenha escapado dessa, quando o jogo chegar. Mas, em princípio, são quatro partidas contra adversários, embora mais fracos, ainda muito comprometidos com o campeonato.
2 comentários:
Sobre o Campeonato Brasileiro. Ainda não podemos dizer quem será o campeão, mas parece que está encaminhando para a capital paulista.
É VERDADE SAULO, ESTA MUITO DISPUTADO.Esta cedo ainda.
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