Divã e Chaise Long

Mais do que elogiável a postura do time do Vasco na goleada sofrida no Mineirão. Mesmo com 4 x 0 contra e o jogo resolvido, a equipe continuava jogando como se a partida estivesse indefinida - atacando, tentando o gol, lutando. Algo quase tão impressionante quanto a grande presença da torcida do Atlético no estádio, para torcer por um time que não disputa mais nada de sério no campeonato.

Com a bola no pé, até que o Vasco não jogou mal e o resultado talvez pudesse ter sido melhor se Leandro Amaral não estivesse em uma noite tão ruim, "coroada" pelo pênalti perdido de forma bisonha no último lance do jogo. Ele tenta, corre e tudo o mais, mas ontem errou tudo o que tentou e ainda caiu inúmeras vezes na linha de impedimento do Atlético.

Mas a luta contra o rebaixamento vai ser mesmo muito sofrida enquanto os defensores pararem de jogar como crianças de escola, olhando só para a bola, sem perceber qualquer movimentação do adversário. Reparem no primeiro gol - é um sumário do que é a defesa vascaína hoje em dia. A jogada começa com uma tabelinha simples, em que o defensor simplesmente esquece de acompanhar o jogador do Atlético que vai receber na frente. E acaba com um cruzamento em que o zagueiro também nem olha para o atacante que se movimenta para as suas costas e fica livre pra marcar.





No mais, o jogo deixou uma dúvida curiosa. Todo mundo já conhece a origem do nome de Odvan. Será que a inspiração dos pais de Cheslon, do Atlético, foi parecida?

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