Há um tempo atrás, iniciei de brincadeira por aí uma campanha pela contratação de Túlio Maravilha pelo Flamengo. O time estava com problemas no ataque, todo dia surgia uma idéia nova de homem-gol que poderia vir, e eu soltei a idéia em tom de se-colar-colou.
Acabou que trouxeram Vandinho, que no duro ninguém tinha visto jogar. Sua credencial: os gols feitos no possante campeonato catarinense e na fortíssima série B. Pois Túlio tinha feito tantos gols quanto o ex-atacante do Avaí àquela altura do campeonato (e, no momento, é o artilheiro disparado, com 20 gols em 24 jogos, deixando seu time na vice-liderança; o Avaí, sem os gols de Vandinho, segue em terceiro). Idade à parte, as credenciais dos dois, no mínimo, se equivaliam. Não digo com isso que Túlio seria a salvação da lavoura e que deveria mesmo ter sido contratado - e sim que o desempenho dele deveria servir pras pessoas relativizarem os de outros artilheiros desconhecidos da segunda divisão, que de repente surgem como possíveis salvadores.
Mas enfim, ainda não conhecemos o artilheiro catarinense direito. E ele tem, hoje, a concorrência de Josiel, que é mais velho, teve poucos bons momentos na carreira, mas ja foi artilheiro de série A. Quem sabe? Não tenho a fé que muitos têm nos dois, mas, sem tê-los visto jogando, também não acho que não possam dar certo. Uma boa sequência inicial pode fazer qualquer um deles ganhar confiança e pegar no tranco até o fim do ano.
Mas estou puxando o assunto Túlio pela promessa de Carlos Augusto Montenegro, que surge como candidato de consenso à presidência do Botafogo no ano que vem e já afirmou que levará o Maravilha de volta a General Severiano. Já li alguns fazendo chacota da história; o Marcelo Damato disse que é uma "aposta de alto risco".
Sinceramente: aposta de alto risco seria a do Flamengo em Ronaldo. Um jogador caro, complicado de colocar no banco, que chamará toda a atenção do Mundo. Túlio seria barato e ninguém teria o menor problema em deixá-lo na reserva, se não render. Além do mais, a volta do antigo artilheiro é até uma homenagem a um dos maiores ídolos da história do clube.
No mais: será que ele se sairia realmente pior que o Whellington Paulista?
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