O Flamengo recomeça sua temporada e começa em alguns minutos o Campeonato Brasileiro sem parecer ter força para brigar entre os primeiros.
O Brasileiro começa daqui a pouco. O Flamengo entra com um elenco cheio de fragilidades: falta zagueiro - pra ser titular e até pro banco -, falta atacante de velocidade, falta um meia de verdade, falta muita coisa. Há ainda um jogador-referência que custa caro, que obriga o time a jogar diferente por sua presença, mas com o qual não dá pra contar pra decidir nada. Hoje, parece inverossímil pensar em título ou mesmo vaga para a Libertadores. Mas o campeonato é longo, elencos mudam, técnicos mudam... Vamos ver o que acontece.
A verdade é que a temporada se reinicia de verdade para o Flamengo nesta partida da Ilha do Retiro. O trabalho de Joel, até agora, havia sido uma continuação do de Luxemburgo, com o time jogando na mesma formação que o treinador anterior havia montado ao longo do ano anterior - mesmos defeitos, mesmas qualidades. Agora, o Natalino ensaia recomeçar a vida com uma formação mais com a sua cara, com três zagueiros, dois volantes, à 2007. Teve um tempinho para preparar o time para isso, não sei se bem utilizado. Mas, de qualquer forma, devemos começar a conhecer apenas hoje o Flamengo 2012.
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Três times me parecem acima dos outros brasileiros hoje: Santos, Fluminense e Corinthians. Em condições normais, seriam os favoritos ao título.
Mas há o fator Libertadores. Quem seguir envolvido na competição continental vai poupar jogadores no início do Brasileiro e possivelmente perder pontos importantes. E, se um deles for campeão, o título muda o espírito da equipe para o torneio doméstico. A perspectiva de lutar por uma vaga na Libertadores é importante para manter os jogadores motivados mesmo quando se afastam um pouquinho do líder. O que aconteceu ano passado com o Vasco não é comum.
Fora isso, o Santos ainda poderá ficar sem Neymar em metade de suas partidas, graças a compromissos com a Seleção. E, tirando Neymar, o Santos está longe de ser a mesma coisa e se iguala a tantos outros um nível abaixo.
Depois dos meus preferidos, há alguns próximos, cada um com qualidades importantes, mas fragilidades que os colocam um pouco atrás do trio mais forte: Internacional, Vasco, São Paulo.Hesito um pouco em incluir o Botafogo neste grupo, mas também não me surpreenderá se conseguir se manter no pelotão da frente.
Hoje, são estes que me parecem mais preparados para a longa campanha que terão pela frente. Mas o campeonato é longo, elencos mudam, técnicos mudam... Vamos ver o que acontece.
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