O Cidadão Rubro-Negro em 2010

A diretoria mudou, o próprio marketing mudou. Assim, não é de se espantar que muitas dúvidas apareçam entre os torcedores sobre a continuidade do programa Cidadão Rubro-Negro. Ainda no ano passado eu lia por aí de alguns que pretendiam esperar mais um pouco para aderir às modalidades pagas, com medo de tudo mudar na troca de diretoria; agora, já andei recebendo e-mail de gente me perguntando se os benefícios do Cidadão Ouro para comprar ingressos estariam mesmo valendo este ano.

Bem: não sou o mais indicado para tirar dúvidas do programa. Gostaria mesmo de conversar com o novo diretor de marketing do clube e o pessoal responsável por tocar o Cidadão Rubro-Negro, para poder trazer aqui pro blog os planos futuros em cima do projeto. Por enquanto, infelizmente não foi possível.

Mas dá pra perceber que o clube vem agindo no sentido de dar mais visibilidade ao programa - ou seja, não parece que alguém por lá esteja na intenção de cancelar alguma coisa. Já na reapresentação, os jogadores apareceram na Gávea todos usando a camisa do Cidadão Rubro-Negro, aproveitando que não havia contrato de patrocínio ativo naquele momento; em seguida, o site oficial aproveitou para chamar a atenção para o fato e avisar que a tal camisa não está a venda, estandodisponível apenas para quem aderir ao programa e usar seus Flas para trocar por ela. Agora, há a divulgação de que diversos jogadores criaram por lá seus perfis - casos de Léo Moura, Toró e até Íbson, que não está mais na Gávea. Se o marketing conseguir criar ações em cima disso e fazer os jogadores realmente interagirem com os torcedores por lá, será uma boa maneira de divulgar o site e despertar o interesse da galera.

Quanto às vantagens nos ingressos do Cidadão Ouro: eu realmente tinha minhas dúvidas quanto a isso, por conta do fechamento do Maracanã (além de não ter ouvido ainda relatos de gente o utilizando pra valer, da forma prevista, até agora). Mas não só ele continua constando no site, com a descrição da compra via internet, com antecedência etc. e tal, como foi divulgado que o plano do Botafogo para ceder o Engenhão aos outros clubes não inclui o serviço de confecção de ingressos - exatamente porque o alvinegro tem contrato com outra companhia e não com a BWA, responsável pelo serviço para os outros clubes (e também pela operação do Passaporte Rubro-Negro).  Ou seja: em princípio, não parece haver impedimento para que o Passaporte continue funcionando mesmo com a troca de casa do Flamengo - se é que o destino será mesmo o Engenhão.

Fica então a expectativa de como o programa irá se desenvolver ao longo do ano - a sua base dá margem a muitas ideias, mas com certeza há muito o que fazer para ele "pegar" de vez. Realmente tenho curiosidade de conhecer os seus números de adesão - em especial aos planos pagos.