O texto original dele:
"Foi aí que alguém, na Gávea, sugeriu que se procurasse o laboratório que fabrica o Viagra (consagrado remédio contra disfunção erétil), oferecendo-lhe estampar o nome do medicamento na camisa.
A Pfizer do Brasil gostou da ideia e o "namoro" esquentou. Mas, quando o casamento parecia certo, veio o balde de água fria: a matriz americana informou que a legislação dos EUA proíbe os laboratórios de fazer publicidade de remédios. Na hora H, o Viagra negou fogo..."
Como historinha engraçadinha, é ótimo. Como notícia, não tem a menor cara de ser verdade.
Em primeiro lugar: até onde eu sei, a lei americana não pode proibir uma empresa de anunciar no Brasil. Há empresas de cigarro, por exemplo, que são sediadas em países onde a propaganda de seu produto é proibida e os anunciam em outros lugares sem problemas. E bem - pelo menos até 2005, o anúncio de Viagra em equipes esportivas era permitido nos EUA, como mostra esta foto do carro do Viagra Racing Team, dirigido por Mark Martin na temporada da Nascar daquele ano:
Na TV americana, também é possível ver anúncios de Viagra:
Em segundo lugar: será possível que algum executivo de marketing da Pfizer não soubesse, desde sempre, se sua matriz permite ou não que ele feche anúncios no Brasil? É impossível que a filial brasileira deixasse o "namoro esquentar", como escreveu RMP, sem saber de uma informação tão básica para seu trabalho.
E além disso, o mais importante: independente de qualquer lei americana ou política da matriz da empresa nos EUA, anunciar Viagra é proibido no Brasil, e a Pfizer está careca de saber. A nossa lei proíbe a publicidade de remédios de venda controlada, como é o caso do Viagra - por isso, os anúncios estrelados por Pelé nunca citaram o nome do remédio ("procure seu médico - eu procuraria"). Quem entra em www.viagra.com.br, cai em uma página que pergunta se o visitante é profissional de saúde - se não for, é redirecionado para um site onde o remédio nunca é citado de maneira direta. É lógico que todo mundo que trabalha com comunicação na Pfizer sabe disso e cortaria qualquer conversa logo de início.
E além disso, o mais importante: independente de qualquer lei americana ou política da matriz da empresa nos EUA, anunciar Viagra é proibido no Brasil, e a Pfizer está careca de saber. A nossa lei proíbe a publicidade de remédios de venda controlada, como é o caso do Viagra - por isso, os anúncios estrelados por Pelé nunca citaram o nome do remédio ("procure seu médico - eu procuraria"). Quem entra em www.viagra.com.br, cai em uma página que pergunta se o visitante é profissional de saúde - se não for, é redirecionado para um site onde o remédio nunca é citado de maneira direta. É lógico que todo mundo que trabalha com comunicação na Pfizer sabe disso e cortaria qualquer conversa logo de início.
Enfim: o ambiente está propício para o surgimento de notícias negativas sobre o Flamengo. Mas não acredite em qualquer uma.
Um comentário:
Po,
É Fiat, Santander, Bradesco, Visa, agora Pfizer e nada de patrocínio até agora,que vergonha essa diretoria, que cambada de incopetentes.A traffic ajudaria a achar patrocinador para o Flamengo e o Curintia mas mais uma vez eles passaram a perna nessa diretoria e conseguiram um patrocinador por não concordar com essa idéia.Quando descobrirem os podres dessa diretoria o cheiro que vai sair vai ser pior que o do Rio Tiete e Baia de Guanabara juntos.
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