"Qualquer administrador médio enxerga as falhas e vícios dos clubes de futebol. Só é preciso ter coragem e apoio para tocar em frente."
"O sócio que quiser pagar suas contas no débito automático ou com cartão poderá fazê-lo. Hoje não pode e o clube joga dinheiro no ralo."
"Estou com três currículos para analisar. Vou contratar um grande executivo para administrar as várias contas internas (...). Gerir como empresa mesmo. Não será qualquer pessoa, será um ótimo executivo que vai modernizar a administração."
"Estou enfrentando resistência, mas vou mudar o clube. Se não for assim não tem sentido eu ser o presidente. Não fui eleito para fazer política. "
Estas são declarações do presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, em uma boa entrevista ao blog de Cosme Rímoli. Belluzzo é um estranho no ninho do futebol - um cara que chega ao meio já com um currículo, que não surgiu do nada como dirigente de um clube conhecido, alguém que tem o que acrescentar. Se elegeu no início do ano e fica agora a expectativa para ver que tipo de exemplo alguém como ele pode dar a todo o resto. Lamentavelmente, há eleições no fim do ano na Gávea e não há nenhum candidato que sequer se aproxime do perfil de Belluzzo - o que sugere que os rubro-negros muito provavelmente terão que esperar mais um tanto pela transformação que o Flamengo tanto precisa.
Vale ler a entrevista toda, em que ele mostra um tantinho da sua visão de até onde um clube de futebol pode chegar - quer usar melhor a internet, quer procurar o Corinthians para valorizar os seus clássicos, quer construir um CT para formar não só jogadores, mas homens.
Não sou Palmeiras, mas tomara que dê certo.
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