O Flamengo foi campeão brasileiro de 2008, mas em um campeonato sem nenhum time de São Paulo - estavam todos disputando uma liga independente paralela. A divisão termina este ano, com a criação da NBB, Novo Basquete Brasil. A nova liga, com aprovação da Confederação, não se inspira no basquete americano apenas na sigla; também vai funcionar no molde comum das ligas profissionais americanas, em que os times compram franquias para participar das competições. As últimas tentativas de criação de ligas, inclusive com a participação de Oscar e Paula na organização, naufragaram. Mas, desta vez, há um reforço de peso para que tudo dê certo: a Rede Globo.
A Globo dobrará o que pagou em 2008 pelos direitos do Nacional (transmitido pelo Sportv) e promete abrir espaço inclusive na TV aberta, o que aumentaria e muito as possibilidades de patrocínios e ações de marketing pelos clubes. A empresa também vai ficar responsável pelo marketing do torneio, dividindo lucros com a NBB. Se resolver comprar mesmo a idéia como faz, por exemplo, com a Stock Car (que ninguém nem saberia que existe se a Globo não insistisse tanto na divulgação e transmissão), a Globo pode ser importante para um renascimento do basquete nacional.
E neste momento, em que o esporte parece que vai ter uma divulgação fora dos padrões em muito tempo, o Flamengo surge com um time forte e pronto para chamar a atenção. Quem deve estar satisfeita é a Petrobras, que de repente ganhará uma exposição extra para sua marca na camisa rubro-negra sem ter que desembolsar um centavo a mais.
É bom lembrar ainda que o basquete do Flamengo conquistou recentemente também o estadual do Rio e, no ano que vem, também participará da Liga Sul-Americana, da qual foi vice-campeão em 2008.
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