A Portuguesa até já mostrava que estava bem no jogo quando levou o primeiro gol, logo no início - dado pelo goleiro Gottardi, que rebateu uma bola fácil nos pés de Borges.
O jogo ficava à feição do São Paulo. Mas, na verdade, seguiu equilibrado. A Portuguesa tinha dificuldades na saída de bola, pois o São Paulo adiantava a marcação e seus dois armadores, Fellype Gabriel e Preto, jogavam muito abertos e não participavam muito do jogo no meio-campo. Mas, mesmo assim, quando conseguia chegar ao ataque, conseguiam algumas jogadas de perigo pelos lados do campo. O empate surgiu no fim do primeiro tempo, em um belo gol, e era justo. Mas, mais no finzinho ainda da primeira etapa, o São Paulo voltou a ganhar um gol de presente, em uma bola mal rebatida pela zaga depois de um chutão pra frente de Rogério Ceni. O time basicamente não criou nada nos primeiros 45 minutos, mas saía com a vitória.
No segundo tempo, a Portuguesa começou mais à frente e criava chances - embora o São Paulo pudesse ter ampliado a vantagem, em um pênalti não marcado. Mas o empate da Portuguesa foi justo, depois de uma bela jogada de Fellype Gabriel pela direita.
Infelizmente, não era dia. E o gol da vitória são-paulina saiu aos 43 do segundo tempo, em um escanteio. É do jogo, mas a verdade é essa: foram três gols de um time que praticamente não criou nenhuma boa jogada de ataque durante toda a partida. E um novo empate poderia ter saído, mas Edno, cara a cara com Rogério Ceni, chutou a bola no travessão.
Pra quem secava, foi uma decepção. Mas a questão é que a enorme maioria das vitórias do São Paulo têm sido assim: no limite, com futebol pouco convincente. Mas elas têm vindo. Não sei nem dizer há quanto tempo o São Paulo não perde.
Continuando assim, vai ficando cada vez mais complicado.
Continuando assim, vai ficando cada vez mais complicado.
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