Última rodada do Brasileiro cheia de clássicos - quanta discussão isso ainda pode gerar

A ideia é evitar a discussão em torno de jogos possivelmente entregues no final do campeonato. Mas está complicado de imaginar como será colocada em prática no Rio e em São Paulo.




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Haja chutômetro pra dizer, agora, quem chegará ao final do Brasileiro deste ano ainda com chances de ser campeão. Mas não parece nada absurdo que, na última rodada, Flamengo e Fluminense ainda estejam na luta pelo título. Ou título e Libertadores, ao menos. Pois bem: estão marcados para o mesmo dia, mesmo horário, Botafogo x Fluminense e Vasco x Flamengo.


Será que a ideia seria que Vasco x Flamengo acontecesse em São Januário, ao mesmo tempo que Botafogo x Fluminense no Engenhão? Isso explicaria a composição escolhida para os dois clássicos e o mando de campo daro para Vasco e Botafogo, mas é algo difícil de imaginar sendo colocado em prática. Ao menos, tiveram o cuidado de, na tabela, não incluir já o estádio previsto para cada jogo, sequer a cidade - está lá "à definir", assim mesmo, com a crase mal utilizada. Mas e aí, quem será que abriria mão de jogar no Rio de Janeiro?

A situação se repete em São Paulo, com Corinthians x Palmeiras e São Paulo x Santos - também não é nada demais imaginar dois ou três destes times chegando ao final do campeonato ainda brigando por título ou Libertadores, e assim recusando-se a abrir mão de seu mando de campo num momento decisivo. Este caso é ainda mais incrível: por que o mando do São Paulo, e não do Santos? Um clássico na Vila Belmiro não seria nenhuma novidade e teríamos os clássicos em cidades diferentes. Mas não é isso que está previsto na tabela, só pra complicar mais um pouquinho a situação.

Entendi a ideia de evitar o clima de "entrega" nas últimas rodadas (estão marcados para a penúltima rodada Fluminense x Vasco e Palmeiras x São Paulo - estes jogarão dois clássicos seguidos no final da tabela). Ela é bem mais fácil de ser aplicada em cidades com apenas dois clubes na competição, como Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba. Mas, nos casos de Rio e São Paulo, a chance de isso dar muita discussão no final está bastante grande.


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Acho ainda muito engraçado o seguinte: uma das vantagens de que mais falam na fórmula de pontos corridos é a possibilidade de se vender ingressos antecipados, carnês, bons programas de sócio-torcedor etc., já que o cidadão sabe desde o início que seu time vai ter jogo o ano todo. Só que, com este tipo de decisão, cagam e andam para esta possibilidade. Afinal, se realmente um dos clássicos for transferido no final, o que acontece com o dono de carnê ou o sócio-torcedor que pagou o ano inteiro sua mensalidade e, na hora da rodada decisiva do campeonato, vê seu time transferindo o jogo para um estádio a dezenas de quilômetros de distância?

4 comentários:

Marcos Monnerat disse...

Eu acho esportivamente muito triste ter que se preocupar com a possibilidade de um time entregar um jogo deliberadamente para prejudicar o rival de seu estado. Isso é absurdamente lamentável. Quanto a colocar reservas, acho até aceitável e isso muitas vezes torna mais difícil ainda a vitória do time que luta pelo campeonato, já que os reservas do adversário estarão jogando o futuro de suas carreiras naquela partida enquanto os titulares provavelmente entrariam em campo já calibrados pela cervejinha do churrascão de fim de ano...

Bosco Ferreira disse...

Flamengo na Copa do Br na quarta feira em Fortaleza. Transmissão Sportv:

Só lembrando:



Bismarck é meia atacante é um bom garoto da base deles que cria as jogadas mais perigosa no Fortaleza.

Guto é um bom lateral esquerdo, é o jogador mais regular, marca bem apoia bem e chuta muito bem de longe. Uma grata promessa.

Reginaldo Junior é o homem gol deles. Um garoto que foi profissionalizado recentemente. Ele é forte, alto e tecnicamente muito bom. É o goleador do time. Ele e o Guto poderiam ser observado pelo Luxa. São bons e a multa recisória é uma merreca.

André Monnerat disse...

Bosco, eram tempos duros.

O vice de futebol era Gerson Biscotto. E havia um gerente remunerado, Anderson Barros - que depois disso foi pro Figueirense e hoje exerce o mesmo cargo no Botafogo.

André Monnerat disse...

Opa, cliquei no post errado!
Esse comentário acima era para a pergunta do Bosco sobre quem era o dirigente que contratou Júlio César Leal no Flamengo.