Valeu, Celso Roth

É uma pena que o Polvo Paul não esteja vivo para ver isso. O Mazembe aprontou uma zebraça, eliminou o Inter e fez com que Celso Roth, que entrou nas semifinais da Libertadores para colocar o título em seu currículo, fique marcado como o técnico de um dos maiores vexames internacionais da história do futebol brasileiro. E fez por merecer.

É claro que "mais atacantes não significam um time mais ofensivo", todo mundo já ouviu isso trocentas vezes de treinadores e comentaristas por aí. Mas é duro arrumar explicação para o Inter ficar até o fim da partida com dois volantes em campo, enquanto o treinador sacava Rafael Sóbis para colocar o meia Oscar no final da partida, com seu time já perdendo. Roth já havia errado antes não só em manter Wilson Mathias em campo apesar do adversário todo recuado, mas também em tirar Tinga, seu meia mais efetivo.

No início do primeiro tempo, o Inter até deu a impressão de que poderia vencer bem. Apesar das suas jogadas de perigo saírem basicamente todas de cruzamentos para a área, os lances de perigo apareciam em sequência. Mas, a partir da metade daquela etapa, o ritmo diminuiu e o Mazembe até começou a ter alguma posse de bola. O risco de uma zebra aparecer era iminente.

Apesar de D´Alessandro e Sóbis estarem mal como meias abertos e de Alecsandro viver completamente isolado no meio dos zagueiros africanos, Roth manteve seu 4-2-3-1 para o segundo tempo. Foi surpreendido pela postura ofensiva do Mazembe, que voltou do intervalo disposto a conseguir seu gol. Depois do 1x0, mudou o esquema e transformou Sóbis em atacante ao lado de Leandro Damião, que entrou junto com Giuliano na tentativa de mudar o jogo. Houve pressão, houve chances de empate - mas houve o contra-ataque final que definiu o 2x0.

Escrevo enquanto Roth diz em coletiva que surpresas como esta é que "dão graça ao futebol". Pode até ser, se você for torcedor do Grêmio. Roth e o Inter fizeram um favor a todos os outros: um dia, uma dessas ia acontecer com algum brasileiro por lá. Seja lá quem for o próximo, não será o primeiro.

7 comentários:

Vinicius Silva de Moraes disse...

alguém gostou do texto? Não dá né, mt ruin. Eu sou mengão mas falar que o Celso agora está "marcado como o técnico de um dos maiores vexames internacionais da história do futebol brasileiro" é mt forçado..d+

não confundamos ser flamenguista com falar mal dos outros....

Eduardo H. Costa disse...

Eu acho que é cada um na sua. Não serei hipócrita em dizer que não falo mal dos outros. Todo mundo faz isso... Talvez Jesus, Buda e Ghandi não... eu disse TALVEZ. Eles foram humanos um dia e antes da iluminação, foram reles mortais.

Mas que o Celso Roth, assim como o Cuca são ruins de doer... ah são!

Tão achando que time africano é só correria... e na final é só colocar um garoto bom com uma puta estrela pra tentar a sorte de novo? É ruim hein... O Abel Braga sim, conhecia o time nos mínimos detalhes.

Insurance USA disse...

Eu não tenho dúvidas de que este é sim um dos maiores vexames do futebol brasileiro. Aliás, segue o novo ranking:

1- Derrota do Inter.
2- Derrota do Flamengo para o América-Mex.
3- Derrota do Bota para o River.

Eduardo H. Costa disse...

Acredito que o senhor esqueceu de rankiar ai, uma ou duas homéricas do Florminense. LDU e outra q não vem a cabeça agora...

Gabriel Folha disse...

Como eu queria ganhar dinheiro com isso, deveria ter mandado pro futeboldebotequim que acreditava sinceramente que o Celso Roth era capaz disso.

Quando ele insistiu em manter o Giuliano na reserva pra deixar o tal do Wilson Mathias, era mais um sinal.

Qndo ele se utilizou da verdade absoluta do Parreira nº3 e esperou até os 15 minutos do segundo-tempo pra fazer alguma coisa, mais ainda.

Qndo escolheu manter o tal do Wilson Mathias o resultado não poderia ser outro.

E pode ter certeza de que ele vai continuar insistindo nesse tipo de erro enquanto for técnico de futebol.

Como diria o Muricy, a bola não perdoa!!!!!

Foi lindo demais.

Bosco Ferreira disse...

Nunca ví alguem com um papo tão parecido com o papo do Luxa como esse Celso Roth. Até a maneira como saiu de campo ao apito final dando as costas aos atletas.

Isso nos mostra o que já estamos careca de constatar, treinadores brasileiros são fraquísimos. E nossos jogadores também.

Afirmar isso é até uma afronta a nossa arrogância. O brasileiro não adimite que nossos treinadores e jogadores não sejam os melhores do mundo, mesmo que os fatos mostrem que não são.

Murdock disse...

O Max agradece. Disse que ia mudar de nome se o Roth fosse campeão brasileiro, se o cara ganhasse a Libertadores e o Mundial ele tava ferrado comigo rsrsrs